A Manta

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No ano letivo de 2010/2011 as Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas D. João II iniciaram um programa de itinerância pelos Jardins de Infância (JI`s) do sub-departamento de A-dos-Francos. O programa em causa teve por base o livro “A Manta”,   (MARTINS, Isabel Minhós e KONOUMA Yara – A Manta: uma história aos quadradinhos (de tecido). 1ª ed. Carcavelos: Planeta Tangerina, 2010. ISBN: 9789898145222) e a atividade acabou por receber o mesmo nome, tendo mais tarde sido alargada a todos os JI`s do Agrupamento.  A sua dinamização esteve a cargo das professoras bibliotecárias Graça Louro e Florbela Matias e pretendia-se que após a sua visita os JI`s elaborassem um produto: um pedaço/retalho de pano, inspirado na história . Este retalho, único, porque resultante do trabalho de cada um dos grupos, haveria de constituir-se como parte de uma futura manta coletiva, um símbolo do trabalho colaborativo desenvolvido no Agrupamento e do respeito pela individualidade enquanto fator de  enriquecimento coletivo.

No presente ano letivo ( 2011/2012) a Manta continuará a ser “tecida”. As turmas
do 1º Ciclo irão elaborar histórias a partir do trabalho gráfico das crianças dos JI`s, as turmas dos 2º e 3º ciclos – de acordo com as diversas áreas disciplinares – usarão também  elas a Manta enquanto matéria de inspiração.
Bom trabalho, boa articulação !

Indicações para as turmas do 1º Ciclo

1. Os textos executados pelos alunos não deverão ultrapassar as duas páginas A4;
2. Os trabalhos devem conter apenas texto;
3. O retalho que serviu de base ao trabalho deverá ser referenciado no final do
texto;
4. O texto deverá estar identificado: turma/ano e escola;
5. Os trabalhos deverão ser entregues até ao dia 8 de Junho de 2012;
6. Os trabalhos poderão ser enviados por email para biblioteca@djoao.net
ou entregues na BE da EB 2,3 D. João II

(MARTINS, Isabel Minhós e KONOUMA Yara – A Manta: uma história aos quadradinhos (de tecido). 1ª ed. Carcavelos: Planeta Tangerina, 2010. ISBN: 9789898145222

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“O  DUENDE CONHECE AMIGOS”| EB1 Tornada (1º,2º e 3º Ano) | retalho selecionado: Jardim de Infância de Tornada

Numa linda floresta viviam duendes  e uma bela tarde, estava o duende Tornado, amigo do ambiente, apreciar a beleza do seu jardim enquanto regava as suas belas flores. Quando acabou de regar as flores do jardim, muito cansado, entrou dentro da sua casa e estendeu-se ao longo do seu sofá cogumelo e acendeu a televisão.

– Uf ! – suspirou ele- Tratar das flores do jardim dá muito trabalho!

– Dá assim tanto trabalho ser jardineiro!?- perguntou uma vozinha vinda da janela.

– Ui!! Quem és tu?

– Eu sou a Tornave, a  aventureira  – respondeu a vozinha.

E num bater de asas surgiu uma criatura que o duende nunca vira.

– És novo aqui, não és? – perguntou o duende.

– Nem por isso! Eu passo pela tua casa todos os dias e vejo – te a cuidar do teu belo jardim. – respondeu a Tornave.

– Que estranho! Nunca te vi antes. – afirmou o duende Tornadó.

– Sabes que eu não moro cá. A minha família não conseguiu arranjar casa aqui perto. – respondeu o Tornave.

– E porque não estás com a tua família? – perguntou o duende .

– Porque o meu alimento são as flores velhas do teu jardim!

– Ah! Por isso é que nos últimos tempos não tenho visto nem folhas, nem pétalas velhas no meu jardim!

– Isso mesmo. Eu, sem que visses procurei limpar tudo o que não prestava e ao mesmo tempo alimentava-me.

– Estou contente  e por isso tenho uma ideia e vamos combinar. Vamos ser solidários! Tu vais limpar o meu jardim, recolhendo alimento para ti e para a tua família e eu vou arranjar casa para todos.

Assim, o duende fez um novo amigo.

Os dias foram passando o duende construiu várias casas e o jardim ia sendo limpo e cada vez mais espetacular.

Houve uma altura de seca e as flores começaram a murchar. O Tornadó choramingava e a Tornave também ficava triste pelo amigo. Um dia, teve a feliz ideia de voar até às nuvens para pedir ajuda ao gigante Chuvão.

– Meu grande amigão, já reparaste que lá em baixo os animais da floresta e as plantas dos jardins estão a ficar sedosos?- perguntou a Tornave.

– Sim, eu por acaso já reparei. Mas o que posso eu fazer?- perguntou o Chuvão.

-Podes fazer chover, para dar de beber a todos os seres vivos.- acrescentou o Tornave.

Tens razão, mas sempre que haja água, o seu consumo deve ser bem gerido, para que nunca falte. Devem fechar as torneiras das casas e estas devem estar sempre bem fechadas para não pingar.- disse o gigante.

– Está bem, eu vou dizer a toda a gente para poupar água. Por isso faz alguma coisa- disse o Tornave.

O gigante falou com todas as nuvens suas amigas e num instante começou a chover.

Os animais e plantas da terra ficaram muito agradecidos com a dádiva do Chuvão e cumpriram o seu pedido – usar a água com moderação.

Desta forma solidária todos ficaram amigos e felizes naquela floresta.

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 “A ANDORINHA PERDIDA” | EB1 de Salir do Porto; 1.º, 2.º, 3.º e 4.º ano | retalho selecionado: Jardim de Infância de Salir do Porto

Um dia, todos os alunos da escola de Salir do Porto foram até ao rio para o limpar e para o conhecer melhor.

Andavam muito entretidos e entusiasmados com o projecto quando de repente surgiu um bando de andorinhas em alvoroço, a piar por todos os cantos.

O Ricardo, que era um aluno muito engenhoso, tinha um dicionário fantástico que traduzia a linguagem de todos animais. Após rápida consulta, verificou que as andorinhas andavam à procura de uma cria que estava ferida numa asa. Rapidamente, todos os alunos dividiram-se em grupos para a procurar. Uns ficaram pelo rio, outros foram para as dunas, outros foram para Quebradas, outros foram para o Miradouro e outros foram para as grutas.

Desanimados, por não encontrarem a andorinha, reuniram-se todos na escola. O local combinado para se juntarem todos novamente.

O Francisco, que tinha um ouvido muito apurado começou a ouvir um piar aflito. Pediram ao Ricardo para consultar o seu dicionário especial. Após um breve silêncio de todos os alunos para se ouvir o piar, o Ricardo disse que era a andorinha a pedir ajuda e que estava presa na horta da escola.

Os alunos correram para lá e começaram a procurá-la. O Simão, que tinha uma visão de falcão, reparou que a andorinha estava presa na rede junto do compostor. Delicadamente, a Lara retirou-a deu-a à Iara que era uma perita em aves. A Iara examinou-a e pediu ao William para telefonar para o Paúl de Tornada a pedir ajuda.

A ajuda chegou depressa e salvou a nossa andorinha.

Para festejar, os alunos organizaram uma festa sensacional.

A Rosa, a Carolina, o Tiago e o Cosmin trataram dos convites.

A Morgan, o Gabriel, a Rafaela e o Rui enfeitaram a escola.

O António, o Francisco Rebelo, a Sofia, a Bia e a Eva trataram da comida e da animação.

A festa foi um sucesso, compareceram todos os alunos da escola e Jardim de Infância, todos os pais, todas as andorinhas do bando, o padre da freguesia, o presidente da câmara, o presidente da junta e a Júlia Pinheiro para fazer a reportagem.

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“O JARDIM DO GNOMO SIMÃO” EB1 de Vidais | retalho selecionado: Jardim de Infância de Tornada

No Primeiro dia de primavera, ao nascer do sol, ia o gnomo Simão regar as suas florinhas ao jardim, quando viu uma andorinha caída no canteiro das margaridas. Pegou nela, levou-a para casa e colocou-a em cima da mesa, com carinho. Depois foi buscar uma chávena pequenina, encheu-a de água e deixou-a junto da andorinha, de seguida pegou num pires com migalhinhas de pão e sementes e colocou junto dela para ela comer. A andorinha estava muito cansada e cheia de sede e assim que o Simão colocou as coisas em cima da mesa, ela começou a beber e a comer.

Depois da saborosa refeição, ela agradeceu ao Simão. Curioso sobre ela, perguntou:

− Para onde ias? Nunca te vi por estes lados.

− No Outono quando parti para África tinha um belo ninho na aldeia, mas agora quando regressei, fui lá e estava destruído. Andava à procura de um lugar seguro para construir o meu novo ninho, mas como estava cansada, as minhas asas perderam a força e eu ao pousar caí e não me consegui levantar. – disse a andorinha.

O gnomo Simão vivia sozinho mas gostava muito de companhia para conversar. Ao ouvir a história da andorinha teve uma ideia:

− Achas que o meu jardim poderá ser um bom lugar para a tua casa nova?

− Ele é lindo e há comida mas não tem árvores onde possa fazer o ninho. – respondeu a andorinha.

− Se esse for o único problema eu resolvo-o. – disse o Simão esperançoso.

− Como? Se plantares uma árvore, ela leva muito tempo a crescer e eu preciso dela agora. – retorquiu ela triste.

− Não é necessário, eu sou carpinteiro e posso fazer-te uma linda casa de madeira e coloca-la no meio do jardim. – respondeu o Simão.

− Que maravilha! És um grande amigo. Aceito o teu convite com muita alegria, mas a casa tem que ficar alta para proteger os meus ovinhos. – disse ela muito contente.

Depois de conversarem, o Simão abriu a porta de casa e a andorinha saiu a voar. Ela dirigiu-se ao jardim e foi procurar o melhor local para a sua casa. O Simão dirigiu-se à oficina, pegou num martelo, pregos, numas tábuas, um serrote e começou a construir a casinha para a sua amiga. Quando terminou a casinha, pegou num barrote alto e numa tábua larga e fez um suporte para colocar a casa e assim estar num lugar alto e seguro. De seguida dirigiu-se ao jardim e chamou a andorinha. Ela apareceu a voar e pousou no ombro dele, que lhe perguntou:

− Onde queres que ponha a tua casa?

− O melhor lugar é no meio do roseiral, porque os espinhos ajudam a proteger os meus ovinhos dos animais. – respondeu a andorinha.

Então o gnomo dirigiu-se ao roseiral e colocou a casa-ninho no meio das roseiras. A andorinha voou logo até lá e depois de observar bem o interior, saiu até à entrada e disse:

− A casa está perfeita, muito obrigado. Agora preciso de palha e lama para preparar um ninho quentinho para os meus ovinhos.

Como já era hora do almoço, o gnomo convidou a sua amiga para almoçar com ele. Foram até casa, ela pousou sobre a mesa e ele serviu-lhe um pires com sementes, para ele, uma salada de legumes da sua horta. Durante a refeição ele disse-lhe que podia tirar do palheiro a palha que precisasse e que podia encontrar lama junto do canteiro do musgo. Ela agradeceu a sua ajuda e depois de comerem a andorinha foi buscar a palha e a lama e construiu o ninho dentro da sua casa nova. Para o tornar mais quentinho tirou do seu corpo alguma penugem e forrou o interior do ninho. Enquanto andava ela nesta tarefa, o Simão estava a cuidar da sua horta, no quintal atrás de casa. Quando começou a anoitecer, a andorinha foi dar as boas noites ao seu amigo. Depois de se despedir, o gnomo foi para casa acender a lareira para fazer o jantar e depois de comer e arrumar a cozinha foi dormir cansado mas feliz, pois tinha feito uma amiga.

Na manhã seguinte, a andorinha foi bater, com o bico, à janela do quarto do Simão. Ele acordou assustado, mas ao olhar para a janela reconheceu a sua amiga. Ela avisou-o que ia à aldeia à procura do seu companheiro e não demorava. O Simão desejou-lhe boa sorte.

Quando chegou à aldeia encontrou algumas andorinhas, pousadas nos fios de eletricidade, muito tristes. Aproximou-se e perguntou:

− O que vos aconteceu? Porque estão tão tristes?

− Porque já não temos ninho. Enquanto estivemos longe, os homens destruíram os nossos ninhos. – respondeu uma delas.

− Quando regressei da grande viagem, também encontrei o meu ninho destruído, mas encontrei um amigo gnomo que me construiu uma casa e deixa-me viver no seu lindo jardim.

− Será que ele também nos pode ajudar? – perguntou outra andorinha.

− Não sei, mas podemos perguntar. Ele é boa pessoa. Podem vir comigo, eu indico o caminho. – respondeu a andorinha começando a voar.

As andorinhas seguiram a sua amiga e chegaram ao jardim do gnomo. Olharam o jardim com admiração, devido à sua beleza, e ficaram com mais vontade de lá morar. Encontraram o Simão a regar as flores, a andorinha voou até ele e disse:

− Na aldeia, os homens destruíram os ninhos e as minhas amigas não têm onde morar. Elas vieram comigo para pedir a tua ajuda.

Uma andorinha do grupo, voando em redor do gnomo, perguntou:

− Podes nos ajudar, construindo casinhas para nós e deixando-nos viver no teu jardim?

− Com muito prazer. Este lugar será mais alegre com o vosso chilrear. – respondeu o Simão entusiasmado.

O gnomo construiu as casas-ninho, as andorinhas escolheram os vários canteiros para as colocar e no final, o jardim parecia uma aldeia de andorinhas, com as casas de várias cores e as suas habitantes a espreitar à entrada.

Como agradecimento, pela amabilidade do Simão, as andorinhas passaram a comer os bichinhos que estragavam a horta do seu amigo e os legumes ficaram mais bonitos.

A andorinha encontrou o companheiro e tiveram lindos filhotes. O Simão contagiado por tanto amor, encontrou uma linda gnomo chamada Margarida, casaram, viveram felizes na sua quinta e tiveram dois filhos. O gnomo no inverno fazia as reparações nas casas-ninho e na primavera fazia uma grande festa para receber as suas amigas que chegavam dos países quentes onde tinham estado durante o inverno.

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“A MANTA MÁGICA” | EB1 Chão da Parada (1º e 3º Ano) retalho selecionado: Jardim de Infância de A-dos-Francos

Era uma vez uma menina chamada Emília que achou uma manta colorida no bosque. A menina gostou tanto da manta, que não se queria separar dela. Levava-a para todo o lado. Na escola todas as crianças brincavam com ela.

Um dia ao brincarem aos monstros, o José cobriu-se com a manta e tornou-se invisível. Toda a turma ficou espantada e assustada. Perceberam então que a manta era mágica e que tornava quem se cobrisse com ela invisível. Foram logo contar à professora Leonor. Em conjunto, e por muito que custasse à Emília, decidiram entregar a manta à polícia para que eles pudessem apanhar os criminosos sem serem vistos.

A partir daquele dia toda a população ficou muito mais segura.

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“UMA AVENTURA NO ZOO” | EB Nossa Senhora do Pópulo (4º Ano, turma A) | retalho  selecionado: JI de Nossa Senhora do Pópulo

No último dia da criança, uma turma de uma escola do 1º ciclo de Caldas da Rainha, fez uma visita de estudo ao Jardim Zoológico de Lisboa, para aprender um pouco mais sobre animais.

Era uma turma do 1º ano, com 24 alunos. No dia 1 de junho de 2011, esta turma viajou de comboio até Lisboa, acompanhada por uma professora e uma auxiliar. Foi uma viagem diferente e agradável pois muitos nunca tinham andado de comboio. Ao chegar a Lisboa tiveram outra experiência diferente pois da estação da Gare do Oriente até próximo do Zoo viajaram de metropolitano. Por volta das 11h após um belo lanche a turma dirigiu-se, finalmente, para a Baía dos Golfinhos para assistir ao espetáculo. Durante o intervalo apareceu um vendedor. Uma das meninas, a Mariana, chamou o senhor e disse-lhe assim:

– Quero comprar um pacote de batatas fritas, se faz favor.

– Sim, menina. Deseja grande ou pequeno?

– Um grande, por favor.

– Aqui tem. São € 3, 50.

– Deixe-me, só, tirar a carteira.

A Mariana procurou nos bolsos, na mochila, na lancheira,e,…, e, nada!

Um pouco atrapalhada a Mariana pediu ajuda à professora., e, verbalizou assim:

– Não encontro a minha carteira. Já abri o pacote e não tenho como pagar. Ajudas-me?!

A professora respondeu:

– Eu vou emprestar-te o dinheiro. Depois do espetáculo vamos resolver o problema. Para já, pergunta aos teus colegas se viram alguma carteira ou se a esconderam para te pregar uma partida.

Ninguém sabia de nada.

Terminou o espetáculo. Estava na hora do almoço. Dirigiram-se para junto da Aldeia dos Macacos, local onde haviam lanchado de manhã. Quando lá chegaram o mistério ficou resolvido. Um macaco com ar de reguila brincava com a carteira da Mariana fazendo malabarismos com as moedas.

– Malandro, roubaste-me a carteira! Gritou a Mariana muito indignada.

A Mariana pediu à professora que solicitasse a ajuda do tratador para recuperar a carteira. Em troca ela dar-lhe-ía as duas bananas que lhe restavam para o lanche.

E assim foi. A professora falou com o tratador. Ele ajudou a Mariana e relembrou os meninos de que não podem dar comida aos animais, e, que devem ter cuidado com as suas coisas para que uma situação destas não se repita.

A menina recuperou a carteira e o dinheiro. Satisfeita, agradeceu ao tratador pela ajuda prestada, e, devolveu o dinheiro que a professora lhe emprestou.

Resolvido este mistério, toda a turma dirigiu-se ao vendedor de gelados para comprar o que quisesse de acordo com o dinheiro de cada um. Antes de pedir o gelado todos verificaram se tinham a carteira.

GELADO COMIDO! MISTÉRIO RESOLVIDO! Entretanto chegou a hora de regressar à escola! Em paz e sem macacadas.

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“O MELHOR ANIVERSÁRIO” | EB Nossa Senhora do Pópulo (4º Ano, turma B) retalho  selecionado: JI de Coto, sala 1

Era uma vez uma árvore que fazia anos. Convidou todos os seus amigos: a borboleta, a joaninha e o caracol. Era um belo dia de Sol. A árvore estava carregadinha de frutos. Os frutos eram lindas maçãs todas vermelhinhas. A macieira estava muito orgulhosa dos seus frutos. Como não tinha outros alimentos para oferecer aos seus convidados ofereceu-lhes maçã. Como prenda de anos, recebeu da joaninha um ramo de flores. Do caracol recebeu uma amiga: uma pereira que foi plantada junto dela.

A borboleta foi buscar o regador para regar a planta. No caminho apareceu-lhe um coelhinho chamado” Gigante Adamastor”. Entretanto, na festa, apareceram a Miss Piggy, o Cocas e um palhaço. O palhaço era a Pantera cor-de-rosa. Também apareceram o Phineas e o Ferb para melhorar a festa. Eles traziam músicas e experiências para animar a festa da árvore. Então a animação começou: foram a Marte e construíram lá uma cidade para a árvore. Noutra das suas experiências fizeram pernas e braços para a árvore. A Candace e o Jeremy juntaram-se á festa e começaram a dançar e a cantar: – Ai se eu te pego!

Felizmente que o Phineas e Ferb correram imenso e ela não os conseguiu apanhar. Então começaram todos a cantar a canção da abertura.  Ao final da tarde, no fim da festa, foram todos ver o filme dos Marretas. Todos concordaram que a festa foi espetacular e combinaram que na próxima festa convidariam muitas mais celebridades.

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“RETALHO DO RIO” | EB Chão da Parada, 2º e 4º ano| retalho selecionado: JI da Rabaceira

Era uma vez um retalho que fazia parte de uma manta. Essa manta foi usada por uma senhora grávida. Essa senhora chamava-se Amélia. Essa manta foi feita pela mãe de Amélia, que lhe deu quando ela ficou grávida. Quando o bebé nasceu, deram-lhe o nome de Gonçalo. A sua mãe Amélia enrolava o bebé na mantinha nos dias de frio. O bebé gostava especialmente do retalho do rio, onde encostava sempre a sua cabecita.

O seu avô era pescador; não se sabe muito bem porquê, mas o bebé Gonçalo quando cresceu e ficou adulto, também veio a ser um pescador muito famoso: o pescador Gonçalo!

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“UMA AVENTURA NO ZOO” | EB 1 de Carreiros | retalho selecionado: JI de Nossa Senhora do Pópulo, sala 2

Certo dia os animais do zoo decidiram fazer uma corrida entre todos, para descobrirem o mais rápido.

O vencedor ganhava a sua liberdade, indo para a selva, o que ficasse em segundo lugar ganhava a sua refeição preferida e o terceiro lugar dava direito a um banho de espuma relaxante e refrescante.

O elefante anunciou que dentro de uma semana começava a corrida. Então todos os animais começaram a treinar muito depressa.

O tigre corria duas horas por dia, o macaco saltava de liana em liana, o javali escavava a terra, para ganhar força nas patas, a girafa fazia salto em altura, o leão lambia a sua juba para ficar bonito e a chita não treinava, porque pensava que ia ganhar a corrida. O elefante começou a fazer dieta para competir com os animais mais rápidos do zoo.

Todos andavam muito atarefados com os treinos!

No final da semana chegou finalmente o dia da corrida e todos estavam prontos.

Quando a corrida começou todos os animais estavam presentes e ao sinal de partida todos começaram a correr.

A girafa ia a correr tão depressa que não viu um ramo à sua frente e ficou com o pescoço preso. O macaco enrolou-se nas lianas e ficou preso de pernas para o ar, o javali caiu num buraco que tinha feito nos treinos, a chita viu a juba do leão e ficou encantada, acabou por se apaixonar por ele e abandonar a corrida com o seu amado. O crocodilo fez batota e virou a placa ao contrário, fazendo com que a tartaruga fosse pelo caminho errado, mas o golfinho viu e avisou-a que estava a ir pelo sítio errado e mostrou-lhe o caminho certo.

Ao longo da corrida alguns animais foram eliminados por acidente ou por fazerem batota.

No final da corrida apenas restavam o tigre que ia em primeiro em primeiro lugar, o elefante que seguia em segundo e a tartaruga em terceiro.

O tigre, no entanto, tão confiante da vitória virou-se para trás para fazer caretas ao elefante e nem reparou na placa que estava à sua frente e bateu com a cabeça, ficando atordoado. O elefante que estava atrás dele ultrapassou-o e cortou a meta, ficando em primeiro lugar. Em segundo lugar ficou o tigre e em terceiro lugar ficou a tartaruga.

O elefante ficou muito contente por ir para a selva da Costa do Marfim, o tigre empanturrou-se a comer os bifes de zebra e a tartaruga refrescou-se no seu banho relaxante.

Foi uma corrida renhida e emocionante!

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“LETRINHAS COLORIDAS” | EB 1 de Santa  Susana | retalho  selecionado: “conjunto de retalhos de A Manta”

Era uma vez um retângulo misterioso que voava entre as nuvens cinzentas do céu.

Numa linda e fria manhã de janeiro, em Santa Susana, estranhamente começaram a cair palavras vindas do céu. As pessoas assustaram-se mas começaram a juntar as palavras e formaram uma pequena e linda frase: Devemos cuidar e proteger a natureza para vivermos num mundo melhor.

As pessoas pensaram no alerta vindo dos céus e daí em diante tiveram mais respeito pela natureza.

Este acontecimento repetiu-se no mês de fevereiro, numa manhã gélida mas calma, só que, desta vez, em forma de pedido: Peço-vos que as pessoas sejam mais amigas para viverem num mundo melhor.

As palavras misteriosas voltaram a cair na terra, ao entardecer, no mês de março, com o seguinte aviso: Se não cuidarem bem da água ela desaparecerá do vosso planeta.

Numa madrugada de abril, ao acordar, as pessoas de Santa Susana viram cair, mais uma vez, as palavras misteriosas e pensaram que aquele retângulo era uma Manta especial que trazia recomendações para as pessoas viverem melhor: devem ter uma alimentação equilibrada e saudável, não se esqueçam de beber água e comer fruta.

Em meados de maio, o episódio voltou a repetir-se. Desta vez numa manhã soalheira, sendo trazida a seguinte mensagem: Devem poupar e reciclar o papel para não serem cortadas mais árvores e assim preservar a natureza.

No mês de junho, à hora do almoço caíram novas palavras enviadas pela Manta especial. Uma até caiu na sopa do senhor Manuel! Depois de juntas podia ler-se: Devem cuidar das flores para o mundo ficar mais colorido e feliz.

Nos meses de julho e agosto as palavras não surgiram do céu e as pessoas estranharam, mas pensaram logo que a Manta tinha ido de férias, tal como os meninos da escola.

No mês de Setembro, Outubro e Novembro a Manta voltou a deixar cair palavras, as quais eram guardadas para fazer frases: As crianças devem respeitar-se umas às outras para o mundo ficar mais feliz; Todos os seres humanos devem partilhar para haver paz e igualdade; Todos devem ser amigos para haver mais harmonia entre os povos.

Em dezembro a Manta deu às pessoas palavras coloridas e flores de todas as coes para lhes encher o coração de alegria e aí decidiram dar-lhe o nome de “Letrinhas Coloridas”. A mensagem final foi: Boas festas e feliz Natal.

Daí em diante as pessoas de Santa Susana seguiram os conselhos que a Manta lhe deu e viveram melhor.

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“DA SELVA PARA O CAMPO” | EB de Nossa Senhora do Pópulo, 1º ano, turma A | retalho selecionado: JI`s de Nossa Senhora do Pópulo, sala 2

Era uma vez uma formiga e uma zebra que passeavam pelo campo. A formiga tinha enviado um convite à sua amiga, para a selva. A zebra, com a sua excelente visão, leu o convite e foi até ao campo, de férias. Enquanto passeavam, a zebra descobriu um trevo de quatro folhas. A formiga ficou tão espantada que paralisou. A zebra deu-lhe um toquezinho com a pata e, sem querer, pisou-a. A formiga teve sorte e escapou à morte, fugindo para o espaço entre os dedos da pata da zebra!

Moral da história

Os amigos não se escolhem

Pelo tamanho, raça ou espécie;

Escolhem-se com o coração

E tratam-se na palma-da-mão.

Até quando temos excelente visão,

Devemos prestar atenção

Senão,

Pode haver confusão!

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“A AVENTURA DO CARACOL RISQUINHAS” | EB de Nossa Senhora do Pópulo, 2º B | retalho  selecionado JI do Coto, sala 1

Era uma vez um caracol castanho chamado Risquinhas, que vivia num belo prado verdejante. O caracol Risquinhas vivia com a sua grande família, junto de uma enorme macieira, com belas maçãs vermelhinhas.

No prado, o caracol Risquinhas tinha muitos amigos, a borboleta, a joaninha, o sol, as flores e muitos outros animais que viviam no prado.

Todos os dias, quando o sol acordava com os seus raios brilhantes, o caracol Risquinhas e todos os seus amigos ficavam felizes e prontos para novas aventuras.

O caracol Risquinhas nas suas brincadeiras, no prado com os seus amigos sonhava sempre em poder voar com a borboleta e com a joaninha. Todos os animais sabiam do grande desejo do Caracol Risquinhas e da sua enorme curiosidade em conhecer o mundo.

Um dia todos os amigos do caracol Risquinhas prepararam-lhe uma grande e fantástica surpresa. O Caracol Risquinhas, ia poder finalmente com a ajuda de todos os seus amigos concretizar o seu sonho, de poder voar pelo mundo!

As asas da borboleta, por momentos transformaram-se em asas muito brilhantes, longas com força para poderem transportar o caracol Risquinhas e os seus amigos.

A viagem pelo céu azul com algumas nuvens fofinhas, permitiram à borboleta parar no parque de estacionamento…Assim, a borboleta ia poder descansar e ganhar forças para  continuar a grande aventura!

O caracol Risquinhas, muito feliz e admirado, estava a conhecer um novo mundo fantástico!! Era lindo poder ver lá do alto, os países, a beleza dos rios e dos oceanos…

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“AS FLORES SONHADORAS” | EB de Nossa Senhora do Pópulo, 1º e 2º B retalho selecionado: JI de Reguengo da Parada

Era uma vez umas flores coloridas e perfumadas que viviam no campo. Elas eram muito felizes porque gostavam do lugar onde viviam e tinham muitos amigos. No entanto, tinham um grande sonho; o de viver alguns dias num jardim do palácio real.

Num belo dia de primavera as flores tiveram uma longa conversa. Conversaram sobre o sonho que tinham em comum.

– Olá! Bom dia minhas amigas! – disse a rosa.

– Olá, amiga rosa!- disse a papoila.

-Tive um sonho brilhante!- disse a margarida muito bem-disposta. -Sonhei que viajámos para a cidade e passámos uns dias no jardim do palácio do rei.

– Hum, quem me dera viver essa experiência!- disse o chorão a suspirar. – Deve ser um espaço maravilhoso!

Todas concordaram com a afirmação da amiga. Era do conhecimento de todos que no jardim do palácio existiam flores lindas, algumas raras e muito especiais que as quatro amigas adorariam conhecer. Elas sabiam, também que nesse jardim todas as flores eram tratadas de forma muito especial e que nada lhes faltava.

– Como poderíamos viajar até lá?- perguntou a papoila.

– Não sei-respondeu a rosa.

– Acho que isso nunca será possível!- afirmou a margarida com um ar triste e sem esperança.

As amigas começaram a pensar numa forma de conseguirem realizar o seu sonho.

Certo dia passeavam no campo um menino e uma menina muito especiais. Eram sobrinhos do rei que procuravam flores que gostariam de passar uns dias no jardim do palácio.

– Olha os sobrinhos do rei!- segredou, admirada a rosa.

Os meninos passaram ao pé das flores e perguntaram:

– Olá flores! Qual de vocês gostaria de viver uns dias no jardim do palácio?

A rosa, a papoila, o chorão e a margarida ficaram surpreendidas, pois não estavam à espera de tal convite. Logo de imediato, as quatro amigas disseram aos meninos que esse era o seu grande sonho.

– Minhas queridas flores, a ideia foi dos nossos tios e será um prazer levar-vos para o jardim do palácio.

Então tudo foi preparado para retirar as flores do campo. O jardineiro fê-lo cuidadosamente sendo transportadas numa bela charrete puxada pelos majestosos cavalos do rei.

Durante uma semana as quatro amigas viveram uma grande aventura naquele jardim encantado. Conheceram estrelícias, glicínias, orquídeas, amores-perfeitos, gerberas e muitas mais. Também conheceram uma planta chamada trevo que se diz realizar sonhos. Foram tratadas com muito carinho por todos os jardineiros do rei e da rainha. Tiveram a sorte de presenciar uma grandiosa festa. Viram damas bem vestidas e os seus maridos muito elegantes, que dançavam ao som de belas canções tocadas, ao vivo, por uma orquestra.

E assim termina mais uma história com um final feliz.

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“A VISITA AO JARDIM ZOOLÓGICO” | EB de São Gregório, 3º e 4º ano retalho selecionado: JI de Nossa Senhora do Pópulo, sala 2

No início da primavera, as crianças do Clube de Fotografia decidiram ir ao Jardim Zoológico fotografar animais no seu habitat. A ideia tinha sido da Ariana. Com as fotografias tiradas no Zoo poderiam fazer calendários para vender, e assim conseguirem algum dinheiro para ajudar a pagar a tão desejada viagem à Disneylândia Paris.

Combinaram encontrarem-se em casa do Pedro para preparem a viagem ao Zoo. Verificaram se tinham os equipamentos necessários, consultaram o horário do autocarro para melhor escolherem a hora de partida e falaram também do que iriam levar para o almoço. A Leonor relembrou os colegas que era importante não se esquecerem de levar água, chapéu e protetor solar.

No dia seguinte, à hora combinada, lá estavam todos na paragem do autocarro prontos para a aventura. A viagem foi agradável. O motorista era muito divertido, contava anedotas engraçadas e adivinhas fáceis de adivinhar.

O autocarro parou mesmo em frente à entrada do Jardim Zoológico. Depois de comprarem o bilhete de entrada, consultaram o mapa do sítio e começaram a escolher primeiros animais que gostariam de fotografar.

– Eu gostava de começar pelos répteis – afirmou o Gustavo.

– Eu gostava de fotografar os animais vistos do teleférico – disse a Natacha.

– Eu gostava de começar pelos felinos – referiu o Chico.

Após conversarem sobre o que queriam fotografar formaram seis equipas de duas crianças cada. O Chico e o Joaquim dirigiram-se para a jaula dos leões. O Gustavo e a Margarida foram para a sala dos répteis. A Natacha e a Laura foram apanhar o teleférico. A Ariana e o Pedro caminharam para a aldeia dos macacos. O Rodolfo e o Tomás dirigiram-se para a colónia dos pinguins. A Laura e a Matilde caminharam para o recinto das girafas.

O dia estava a correr muito bem, até que começou a chover. Os animais fugiram para os seus abrigos e como a chuva não parava de cair, os companheiros do Clube da Fotografia tiveram de se abrigar na aldeia dos macacos.

Já tinha passado bastante tempo e não havia maneira de a chuva parar. Aborrecido, o Rodolfo pegou no seu telemóvel e perguntou:

– Querem ouvir música?

– Pode ser, sempre fazemos alguma coisa – respondeu o Pedro.

O Rodolfo pôs a música a tocar e passado algum tempo aconteceu uma coisa fantástica. Os macacos, muito animados, começaram a dançar. A Laura e a Margarida pegaram logo nas suas máquinas e começaram a tirar fotografias aos macacos a dançar.

As fotografias ficaram espetaculares e os calendários foram um sucesso de vendas. Conseguiram juntar o dinheiro necessário para irem à Disneylândia Paris e já estavam em contagem decrescente para a chegada do grande dia.

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“O JOÃO E A JOANA” | EB de Avenal, 4º ano retalho selecionado: JI de Coto, sala 2

Era uma vez um projecto chamado “ A manta”. A professora Maria tinha de escolher dois alunos para fazerem  um par, que num quadrado teriam de desenhar dois meninos em tecido.

A professora pôs o nome dos alunos em papéis e cada um, à sorte tirou um papel. Foram escolhidos os gémeos João e Joana.

Os dois irmãos ficaram muito contentes, iam começar a fazer os bonecos em tecido.

A Joana fez uma menina muito parecida com ela e o João a mesma coisa…

Depois de terminarem, foram mostrar aos colegas e à professora Maria. Todos eles acharam o quadrado maravilhoso.

No fim do dia, apresentaram o trabalho com muitos outros quadrados feitos por outros meninos de outras escolas, mas na escola do João e da Joana acharam o deles muito espectacular e original.

Das escolas do agrupamento esse quadrado foi realmente o mais o mais espantoso.

Como prémio os irmãos ganharam a sorte de competir num concurso de escrita, eles os dois teriam de fazer um texto sobre esse quadrado. Todos os alunos lhes desejaram boa sorte.

Não ficaram em 1º lugar, mas em 3º, o que também não foi mau.

Esta é a história do João e da Joana!

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“A ILHA DA SABEDORIA” | EB de A-dos-Francos,  3º e 4º ano retalho selecionado: JI de Avenal – sala 2

Era uma vez três meninos chamados Renato, João e Miguel. Certo dia, decidiram ir à praia, como estava muito calor, para se refrescarem foram dar um mergulho, e, como a água do mar não estava fria, nadaram durante tanto tempo que começou a anoitecer e eles não havia meio de quererem sair, tão divertidos estavam. Mas, entretanto começou a anoitecer e eles continuaram a nadar. Chegou a uma certa altura, já estava tão escuro que eles não viam nada, então o mar começou a ficar bravo, quanto mais eles tentavam nadar para terra, mais o mar os afastava, levando-os no cimo das suas ondas para uma ilha deserta. Quando se as ondas do mar os atiraram para terra, eles estavam bastante assustados e cansados, mas como eram corajosos começaram a procurar lenha para se aquecerem. Por sorte, não tiveram que procurar muito, pois ali perto encontraram logo o que necessitavam: paus e pinhas para a fogueira e algumas pedras para colocar à volta. Depois de secarem as suas roupas e ficarem mais quentinhos, fizeram uma cama com folhas secas que por ali havia e foram dormir.

Quando o sol estava a nascer, começaram a ouvir música e foram ver o que era. Viram caranguejos a ouvir música e a dançar, ursos a beber café, cães a treinar o salto, camaleões a treinar a invisibilidade e muitos outros animais… Os animais deram pela presença dos três amigos e foram avisar o rei deles. O rei Dalmata chamou-os e eles contaram tudo o que lhes tinha acontecido. Então, o rei mandou construir uma casa para eles, mas enquanto isso, disse-lhes para eles aproveitarem a festa. E foi o que os três amigos fizeram, foram beber uma sumo mas,  quando perguntaram quanto custava, responderam-lhes que na Ilha da Sabedoria não se paga nada. Quando acabou a festa, o Miguel foi para a nova casa dormir, mas o João e o Renato, como eram muito curiosos, resolveram explorar mais um pouco, tanto andaram que foram dar ao outro lado da ilha, já o sol estava a nascer, onde encontraram uma povoação habitada por humanos. Aí encontraram um idoso muito sabedor, não estivessem eles na ilha da sabedoria, que os informou que aquela cidade se chamava Palácio Real e que só lá viviam os que tinham muita sabedoria. E quanto àquela cidade – Palácio Real, é porque antigamente num palácio vivia uma família real muito importante. Os dois amigos deram uma pequena volta pela cidade e ficaram muito contentes quando deram com uma marina, isso queria dizer que já podiam voltar para a sua terra. Contaram quem eram e o que lhes tinha acontecido ao senhor que guardava os barcos. Ele ficou com pena deles e disse-lhes que os ia ajudar, mas com uma condição, ele tinha de ir com eles para trazer o barco de volta. Não é necessário dizer que eles aceitaram logo, pois o que eles queriam era regressar à sua terra e às suas vidinhas de meninos. Embarcaram logo, mas explicaram ao senhor que tinham que fazer uma pequena paragem do outro lado da ilha, onde estava o seu amigo Miguel. Quando foram ao encontro dos seu amigo, este estava já muito preocupado, porque não sabia deles e ficou muito contente quando eles lhe contaram a sua aventura.

Foram os três ter com os novos amigos para se despedirem, e foram à presença do rei Dalmata, para lhe agradecer por terem sido tão bem recebidos. O rei disse-lhes que gostou muito de os conhecer e para eles voltarem sempre que quisessem.  Então disse à população:

– Estes nossos três amigos vão ter que se irem embora, por isso, nós vamos tocar e cantar a nossa música.

O cão começou a tocar bateria, o urso a tocar guitarra, o macaco a tocar piano e os restantes a cantar: au auuuu, miau, miauuuu, rabet, rabeeeet, cu  cu ru cuuu, miau miauuu, au auuuu…

Por fim lá se despediram, mas o rei tinha um pedido muito importante para lhes fazer:

– Peço que não contem a ninguém que nós existimos.

Os três amigos prometeram nada contarem, e lá partiram, mas já com saudades daquela magnifica ilha.

Quando chegaram às suas casas, as respetivas mães estavam bastante preocupadas, e logo perguntaram por onde tinham andado. Cada um teve que inventar qualquer coisa.

E o segredo ficou bem guardadinho…

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“A ÁRVORE DOS ANIMAIS” | EB de Encosta do Sol,  3º ano, turma A retalho selecionado: JI de Nossa Senhora do Pópulo, sala 2

Era uma vez, há muito, muito tempo, num lugar lá muito distante de uma selva de Madagáscar, uma girafa que procurava alimento numa bela árvore de folhas douradas. O que a girafa não sabia é que essa árvore era mágica, pois quem pegasse numa das suas folhas poderia pedir um desejo e ele realizar-se-ía.

Então, quando a girafa se aproximou das folhas da árvore, ouviu uma voz envelhecida a murmurar:

_ Quem se atreve a tocar nas minhas folhas?

A girafa estranhou ouvir aquela voz da árvore e reparou que à sua volta muitas árvores pareciam olhá-la sinistramente. Foi então que o velho e sábio crocodilo, aproximando-se, lhe disse:

_ Se arrancares uma dessas folhas poderás pedir um desejo. Mas, atenção, nunca olhes diretamente para elas, pois o brilho poderá cegar-te. Tem cuidado!

A girafa pegou cuidadosamente numa folha, sem olhar, e em silêncio, pediu que todos os animais vivessem felizes na liberdade da selva, em paz e que houvesse sempre água, sol e alimento para todos.

Passados alguns dias, o leão foi ter com a girafa e disse-lhe:

_ Foste muito corajosa! Pois ninguém se atreve a arrancar as folhas da árvore mágica.

_ Mas, porquê?

_ Porque reza a lenda que esse local da floresta está amaldiçoado, quem lá puser os pés poderá ter o resto da sua vida num inferno. Mas, como tu foste corajosa, salvaste toda a selva. Assim, abdicarei do meu título de rei e passarás tu a ser a rainha dos animais.

_ Muito obrigada, leão!

Passado um mês, os animais foram todos convidados para a grande festa da coroação da nova rainha.

Havia macacos a tocar trombone, avestruzes a tocar xilofone, elefantes a dançar salsa, zebras a tocar guitarra, papagaios a cantar, gnus a dançar o tango,… E, por fim, a leoa colocou a coroa na girafa.

Foi uma festa magnífica e sem igual.

Assim, a árvore dos animais realizou o desejo da girafa e todos viveram felizes desde então.

Prlim-pim-pim e a história chegou ao fim.

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“AS CEREJAS CIENTISTAS”  | EB de Casais da Serra | retalho selecionado: JI de Casais da Serra

Esta história começa no país dos frutos, a Frutilândia, que há muitos anos atrás, era habitada por frutos de todas as variedades, cores e sabores diferentes, pequenos, grandes, altos, baixos, escuros, claros, sumarentos ou mais secos, novos e velhos com cabelo ou carecas, enfim todos muito diferentes.

Neste pais desconhecido pelos Humanos, escondido  entre  montanhas  e vales férteis, habitavam estes frutos , que até falavam, tinham casas, carros, trabalhavam e até casavam.

Na Frutilândia,  vivia um grupo de cerejas cientistas, que arduamente e com muita dedicação estudavam a cura para todos os males dos Humanos. Eram trabalhadoras, inteligentes, criativas, não descansando até descobrirem o que queriam, e até voavam nas suas maquinetas por elas inventadas.

Do outro lado do planeta Terra, havia um continente chamado Atlântida que era governado por um rei que andava muito preocupado, porque o seu povo andava muito triste e aborrecido.

O rei sabia da existência das cerejas cientistas que lhe davam muito conhecimento e sabedoria.

Então lá foi o rei discretamente expor o  problema às suas amigas cerejas. Elas prontificaram-se logo a ajuda-lo e prometeram-lhe que iriam descobrir a cura para a tristeza dos habitantes. Mas antes disso, teriam de  fazer uma visita secreta a Atlântida e para isso tornaram-se invisíveis .

No dia seguinte, as cerejas montaram as suas fórmulas, experiências , perguntas e possíveis  soluções  para a tristeza daquele povo e  lá foram  nas  suas  maquinetas invisíveis .

Quando chegaram à Atlântida começaram logo a observar, a ouvir as pessoas e a fazer uma grande lista de apontamentos.

No meio deste trabalho que as cerejas faziam com tanto gosto e seriedade, a cereja pensadora disse que a solução para o problema só poderia estar no conhecimento da causa que levava à  tristeza dos atlantes . Todos concordaram e continuaram a observar, ouvir, registar e de repente uma luz brilhante nas suas mentes inteligentes brilhou e todos disseram em conjunto:

– Eles têm muitos desejos que não podem concretizar e por isso vivem tristes. A solução está em acabar com os desejos e com as ansiedades e viverem apenas com o que têm e assim serão felizes e os seus dias serão multiplicados.

Contentes com esta descoberta, as cerejas voltaram ao seu país.

Alguns dias depois, chamam o rei de Atlântida e dizem-lhe:

-Já sabemos a causa da tristeza do teu povo: eles têm tudo o que querem e por isso vivem infelizes. Tens de reunir os teus conselheiros e fazer um filme que depois mostrarás ao teu povo alertando para os perigos dos desejos impossíveis e fazer-lhes ver que podem ser felizes a partir do que têm sobretudo dentro de si mesmos, ensinando-os a olharem para dentro do seu coração e verem  que poderão encontrar tudo o que precisam para serem felizes.

O rei da Atlântida assim fez e foi logo convocar os seus conselheiros e mostraram a todos os habitantes o filme que as cerejas cientistas indicaram. Em poucas semanas, no continente da Atlântida todos voltaram a sorrir e a tristeza acabou para sempre.

No país dos frutos, as cerejas contentes e animadas por terem encontrado mais uma solução maravilhosa e por terem ajudado os humanos disseram em coro:

-Vamos continuar a investigar porque a recompensa do nosso trabalho é ver os Humanos felizes.

E assim fizeram para todo o sempre, ajudando também o planeta Terra a ser mais alegre, tornando-o num sítio onde afinal vale mesmo a pena viver.

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“O PAÍS DAS FLORES” | EB de Encosta do Sol 1º A| retalho selecionado: JI de Couto

Há muitos, muitos anos atrás, no país das flores, existia uma menina que se chamava Carolina. Ela tinha um mano chamado Gabriel.

Numa linda tarde de primavera, onde umas flores nasciam e outras brilhavam, apareceu uma menina de seu nome Camila. A Camila era uma menina inteligente e com poderes mágicos. No seu chapéu trazia uma borboleta brilhante.

Uma noite, sem ninguém esperar, apareceu do nada um morcego. Todos ficaram muito assustados. Foi então que a Camila disse:

– Não tenham medo, os morcegos não fazem mal.

E, de repente, com os seus poderes transformou o morcego num lindo passarinho.

A Carolina e o Gabriel resolveram dar de comida ao pássaro, mas ele não quis comer porque era especial. Este pássaro só se alimentava de flores. Ao saberem disto, os meninos disseram-lhe:

– Estás no sítio certo porque vieste parar ao país das flores.

Os meninos deram-lhe uma flor para ele comer e ele comeu-a muito satisfeito e, sem ninguém esperar, aparece um senhor que trazia muitas flores para o passarinho.

As duas crianças foram para casa contar ao pai e à mãe o que lhes tinha acontecido. Nessa noite, apareceu à janela a Camila e, com ela o um ramo de flores para oferecer à Carolina.

No outro dia a Carolina procurou o passarinho e deu-lhe as flores.

A partir desse dia a Carolina passou a alimentar o passarinho todos os dias.

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“O JARDIM ZOOLÓGICO” | EB de A-dos-Francos, 1º e 2º ano | retalho selecionado: JI de Nossa Senhora do Pópulo, sala 2

Era uma vez uma turma que foi ao Jardim Zoológico.

O professor disse:

– Vamos ver o crocodilo.

Quando lá chegaram o crocodilo abriu muito a boca e todos fugiram pois pensaram que ele os ia comer. De seguida visitaram o espetáculo dos golfinhos. Foi muito giro. Os saltos foram enormes. Depois passaram pela girafa com o pescoço comprido, pelo leão com a juba amarela, pelos macacos saltadores, pelo tigre com riscas pretas, pelo elefante com os seus dentes brancos, pela serpente com a sua língua comprida e pela tartaruga com a sua carapaça dura.

A turma concluiu a visita passando pela foca que bateu palmas e disse adeus.

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“O ANÃO DA FLORESTA ENCANTADA” | EB de Nossa Senhora do Pópulo, 3º B | retalho selecionado: JI de Tornada

“Numa bela manhã de primavera, estavam duas fadinhas a passear, quando do meio dos arbustos apareceu um anão que as fez gritar de susto:

– Não precisam de ter medo de mim – acalmou-as o anão – eu não vos vou fazer mal!

As duas fadas ainda ficaram mais assustadas. Era uma coisa nova, ver um anão por aqueles sítios.

No dia seguinte, o susto já lhes tinha passado e depressa ficaram a conhecer o anão. Com ele aprenderam a cuidar da natureza, pois era o anão mais amigo dela.

Nessa mesma tarde, fizeram uma viagem  a uma floresta encantada.  Quando acordaram , no outro dia, só queriam fazer uma coisa: explorar, correr, saltar, brincar…

Aquele era um sítio maravilhoso, cheio de coisas que nunca tinham visto. Depressa elas se habituaram àquele lugar.

Aquela tarde, fora inesquecível . Viram: uma árvore com um ninho, um rio de águas cristalinas e uma montanha com imensas flores brilhantes.

Naquela noite, ninguém conseguia pregar olho; tinham tantas coisas para desabafar que ficaram acordadas até à meia noite.

No dia seguinte, despediram-se do anão e voltaram para casa.

Tinha-lhe feito tão bem aquela viagem!!

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“OS AMIGOS” | EB de Encosta do Sol, 4º A| retalho selecionado: JI de Salir de Matos

Era uma vez uma pequena aldeia no norte de Portugal, onde habitavam duas crianças duas amigas uma da outra.

Estas crianças eram o Miguel e a Carolina.

O Miguel era um rapaz simpático com nove anos, era alto, tinha uns olhos redondos e azuis, cabelo encaracolado e preto como a noite.

O Miguel vestia uma camisola azul de malha e umas calças vermelhas com pequenas pintas brancas. Ele andava sempre bem arranjado e quando saía de casa punha um bom perfume.

Miguel não tinha irmãos e vivia numa casa grande com um enorme jardim com muitas flores e um pequeno lago onde nadavam dois lindos cisnes brancos como a espuma do mar.

O Miguel gostava muito de jogar à bola no seu jardim com a sua melhor amiga, a Carolina.

Carolina tinha dez anos, olhos verdes como uma esmeralda, cabelo castanho e liso, era baixa para a sua idade e magra como o Miguel. Era uma menina muito meiga e tinha um coração de ouro.

A Carolina vivia numa casa perto da escola, com a sua irmã ainda bebé e com os seus pais. Ela gostava muito de viver naquele sítio porque podia brincar à vontade!

Certo dia, chegou à aldeia uma família angolana. Nessa família havia três pessoas: o pai, a mãe, e um menino com nove anos que se chamava Gonçalo.

O Gonçalo era uma criança com um tom de pele escura, os seus olhos eram castanhos como a terra, os seus lábios eram grossos e muito vermelhos. Tinha cabelos escuros e muito encaracolados.

Esta família veio para Portugal à procura de emprego, porque os pais do Gonçalo estavam desempregados e em Angola era difícil sustentar a família.

O Gonçalo começou a frequentar a mesma escola onde andavam o Miguel e a Carolina. Como Angola é um país lusófono, isto é, é um país onde se fala a língua portuguesa não foi difícil para o Gonçalo adaptar-se à nova escola. Assim, o Gonçalo, que era muito extrovertido, arranjou logo muitos amigos principalmente ficou muito amigo da Carolina e do Miguel.

Quando os amigos do Gonçalo descobriram que a família dele estavam em dificuldades começaram a procurar empregos para eles.

Mas não estava a ser fácil arranjar um emprego para os dois, porque Portugal está em crise.

Numa tarde chuvosa, a Carolina teve um ideia brilhante!!!

A menina pensou que era uma boa ideia fazerem na escola uma campanha de solidariedade para ajudar o seu amigo, recolhendo roupas, brinquedos, alimentos,…

No dia seguinte, os dois amigos, foram contar a sua ideia à professora Maria.

A professora Maria, que era muito simpática e colaborava sempre em tudo o que fosse feito para ajudar os outros, ficou logo entusiasmada.

Os alunos fizeram cartazes e folhetos a informar as pessoas do projeto de solidariedade que estavam a realizar na escola.

Foram muitas pessoas que ajudaram.

O Gonçalo e os seus pais ficaram muito agradecidos pela ajuda que lhes deram.

Finalmente, os pais do Gonçalo arranjaram um emprego.

Assim, termina a história com todos muito felizes.

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“SARA E SIMÃO, OS CURIOSOS” | EB de Avenal, 1º A | retalho selecionado: JI de Salir de Matos, sala 2

Era uma vez um menino chamado Simão e uma menina chamada Sara. Como eram amigos, decidiram fazer um piquenique junto ao lago. Então ouviram um barulho…era um pica-pau a bicar numa árvore.

Por cima dessa árvore, havia um ninho de quebra-nozes. Então, o Simão e a Sara, como eram muito curiosos decidiram ir ver o que se passava.

Quando chegaram ao cimo, viram uma mãe pássaro “quebra-nozes” que guardava atentamente o seu ninho. Espreitaram e viram os ovos a eclodir. Eram meia dúzia de lindos quebra-nozes.

Passadas algumas semanas, os pássaros começaram a voar pela montanha, a celebrar a chegada da primavera, junto de uma borboleta com as asas muito coloridas.

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“O DESPERTAR DA PRIMAVERA” | EB de Encosta do Sol, 4º ano, turma B | retalho selecionado: JI do Campo

 _ Piu, piu ,piu…!_ chilreava o Amarelo, junto da janela de Joana. Ainda ensonada, ouvindo este ruído, levantou-se sobressaltada e correu para a janela. Espantada e receosa abriu-a lentamente. Olhou para um lado e para o outro e nada viu. Voltando atrás para regressar à cama, foi novamente surpreendida:- Piu,piu,piu…!

Então colocou a cabeça fora da janela e reparou num pequeno pássaro que esvoaçava em redor da macieira florida do seu jardim. Desceu preguiçosamente as escadas em sua direção.

– Ó pássaro ignorante! Foste tu que me despertaste do meu sono de beleza?- resmungou Joana irritadíssima!- o que queres?

_ Calma, estou aqui por bem:- respondeu serenamente o pássaro.

_ Sabes que dia é hoje?- perguntou-lhe o Amarelo.

_ É um dia igual aos outros!- reclamou Joana.

Amarelo, admirado da ignorância de Joana, com toda a sua paciência e sabedoria, pediu-lhe calmamente: – Vem comigo

_ Fazer o quê? Estava a pensar voltar para a cama.- Disse virando-lhe as costas.

Nesse momento, batendo as asas, graciosamente, Amarelo poisou no ombro de Joana e sussurrou ao seu ouvido:- Anda comigo, não te vais arrepender!

Num toque de magia, abriu as asas e aterrou no chão, transformado em tapete voador com cores do arco íris.

_ Sobe e vem passear comigo. Vou mostrar-te um mundo maravilhoso.

Incrédula, ainda hesitou …Mas curiosa como todas as crianças, chamou o seu irmão Miguel que espantado com a conversa, lhe acenava da porta de casa.

Juntos sentaram-se sobre aquele “manto” misterioso e num voo a pique, iniciaram a aventura.

Ao ritmo de um bailado estonteante, subiram e desceram montes, colinas e vales.

Os dois irmãos observavam, boquiabertos tudo à sua volta.

Inesperadamente, Amarelo rodopiou e, num voo rasante, atirou-os para o chão. Estonteados olharam para um lado e para o outro à procura do pássaro que rapidamente desaparecera.

– Onde estamos? Onde foi o maldito pássaro?- interrogava-se Joana, de olhos semi cerrados, agarrada ao irmão que lhe puxava insistentemente a camisola.

– Olha mana! Abre os olhos! Que lindo!

_ O que é?!- gritava Joana, abrindo lentamente um olho e depois outro.

Enchendo- se de coragem, finalmente arregalou os olhos e ficou estupefacta com o que viu. Em seu redor, flores de mil cores exibiam-se às borboletas e joaninhas que se deliciavam sobre as suas pétalas radiosas. As árvores abriam os seus braços todos enfeitados de pequenos botões coloridos, aconchegando os ninhos cheios de ovinhos.

– Ah, como sou tonta! Já sei que dia é hoje! Começou a primavera !

Escondido num pequeno ramo de uma bela mimosa, Amarelo ria baixinho feliz:-piu,piu,piu…

– Obrigada, amigo pássaro, por me teres mostrado o despertar da primavera…

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“O RIO” | EB d0 Campo, 3º e 4º ano, | retalho selecionado: JI da Rabaceira

Há muito tempo, existia uma  pequena aldeia, na terra da Fantasia. Na aldeia, da Alegria, todos se davam bem. Nessa aldeia existia um rio. O rio tinha nascente, leito, margens e foz. No seu leito viviam muitos peixes. Era um rio muito bonito, limpo e chamava-se Felicidade. Junto às suas margens havia muita Natureza, animais e plantas.

As crianças gostavam muito de ir para lá brincar e fazer piqueniques. Adoravam nadar nas suas águas limpinhas e transparentes. Eles gostavam de lá nadar, porque naquela zona não havia mar.

Um dia apareceu, nesse rio, um polvo que era muito convencido.

–        Eu consigo nadar até ao Oceano Atlântico. – dizia o polvo Rubi.

–        Então vamos fazer uma corrida.- disse o polvo Tintas

A meio da corrida uma criança caiu à água. O polvo Rubi continuou a nadar. Mas, o polvo Tintas, parou e ajudou a criança.

O polvo Rubi chegou primeiro à meta e, por isso, ganhou a corrida.

No final, o polvo Tintas, foi dado como sendo o vencedor, porque foi solidário e salvou um menino.

Então o polvo Rubi concluiu que é  importante ajudar quem precisa, muito mais do que ganhar!

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“PÁSSAROS EM PERIGO” | EB de Avenal, 3º ano, turma A | retalho selecionado: JI de Tornada

Era uma vez um gnomo chamado Baltazar que vivia numa mansão enorme.

Lá viviam imensos gnomos seus amigos. Mas na mansão aconteciam coisas muito estranhas.

Durante uma semana no quarto do gnomo Marcelo, à noite, ouviam-se uns zumbidos que o deixavam cheio de medo.

No quarto do gnomo Gorducho roubaram-lhe os bolos todos. Mas, certo dia, logo de manhã ouviu-se na mansão um badalo de sino.

Desta vez roubaram o Presidente da Câmara que, horrorizado, começou a gritar ordenando ao gafanhoto Zé para tocar os sinos dando o alerta.

Imediatamente bateram à porta do gnomo Sábio que reuniu, com sabedoria, todas as pistas que as vítimas lhe transmitiam.

Muitos gnomos eram preguiçosos e não queriam perder tempo a descobrir os ladrões. Mas Baltazar e Sábio queriam apanhar os bandidos e, para isso, elaboraram um plano.

Ficaram de alerta, sentados num Jasmim cor de pêssego aguardando movimentos suspeitos durante a noite.

Mas os únicos sons que ouviam eram asinhas a bater e uns zumbidos estranhos que pareciam vir do quarto do gnomo Natureza. Decidiram entrar e para surpresa deles, lá estavam as marotas das abelhas a roubar folhas, barro e palha.

– Para que querem o barro, as folhas e a palha? – perguntou Baltazar admirado.

Com tanto barulho, acordaram o gnomo Natureza que logo entendeu o que se passava.

-Elas querem fazer um ninho para alguém! – exclamou de imediato o gnomo Natureza.

As abelhas envergonhadas acabaram por confessar e prontamente contaram a sua história. Explicaram que encontraram passarinhos bebés abandonados, e tudo o que tinham roubado era para conforto e alimento dos mesmos.

– Vocês sabem que não se rouba! – exclamou Baltazar.

– Desculpem meus amigos gnomos – disseram as abelhas desoladas.

Então, na manhã seguinte, Baltazar e seus amigos decidiram ajudar as abelhas.

Construíram lindas casinhas para os pássaros bebés, ajudaram com os seus alimentos e com estes bonitos gestos voltaram a viver em harmonia.

Moral da história: se formos sinceros e justos toda a nossa vida correrá melhor!

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“UMA FESTA NA SAVANA” | EB de Avenal, 4º ano, turma B | retalho selecionado: JI de Nossa Senhora do Pópulo, sala 2

Numa savana situada nas terras de África, viviam muitos animais tais como: girafas, leões, tigres, ursos, esquilos, crocodilos, elefantes e muitas outras espécies.

Um dia maravilhoso de sol brilhante, o leão Leonardo acordou muito bem-disposto e teve uma ideia:

– Vou organizar com os meus amigos uma festa surpresa, para os pais de todos os animais – disse Leonardo.

Ele saiu da sua casa de madeira e foi rápido à casa do elefante Igor contar-lhe a sua ideia.

O Igor achou que era uma bela ideia.

Mais tarde o Leonardo chamou todos os seus amigos. O Igor o elefante, o tigre Tomás, o crocodilo João, o esquilo Francisco, a girafa Raquel, o urso Tomé, a baleia Beatriz, a cobra Cariola, o ornitorrinco Geraldo e o seu irmão Sid.

Explicou de novo a sua ideia e todos aceitaram.

-Vamos lá então preparar a festa para os nossos pais! – disse o Leonardo.

Todos os seus amigos correram para preparar as coisas. Passado uma hora já estava tudo preparado.

A festa tinha um cartaz a dizer “Feliz dia do Pai”, tinha também uma mesa muito grande cheia de bolos de chocolate, nozes, cerejas, peixe, carne, uvas, e frutos silvestres.

Passado pouco tempo vieram todos os pais de todas as espécies de animais.

Todos se divertiram e brincaram.

Foi um dia tão fixe! -disse o Leonardo.

-Pois foi! – disseram todos os animais da savana.

Os pais dos animais também gostaram muito da festa/surpresa.

O Leonardo e os amigos nunca se esqueceram da festa que organizaram juntos.

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“AS ESTAÇÕES DO ANO” | EB de Avenal, 2º ano, turma A| retalho selecionado: JI de Avenal, sala 2

O ano tem quatro estações,inverno, primavera, verão e outono.

Cada uma com o seu encanto.

No inverno, temos de usar casacos e camisolas de lã. À noite, a família embrulhada na manta, conversa e joga xadrez junto à lareira. Ainda é mais divertido, quando em dias de tempestade, falta a luz! Como é saboroso e delicioso um chocolate quente à luz das velas.

A seguir, vem a bela primavera, que ressuscita as flores, o sol desperta e os dias ficam maiores, para podermos brincar ao ar livre. Os passeios a pé e de bicicleta são uma alegria para a família.

A manta, guardamos no roupeiro, pois ela sente-se cansada de lhe termos dado tanto trabalho no inverno.

Com o verão a escola termina e os dias enchem-se de brincadeira. Que grande animação!

Se há muito calor, vamos à praia mergulhar e nadar!

A manta espreita pelo buraquinho e deixa-se adormecer no seu belo sonho!

Mas o verão termina. Vem o outono, o frio e o vento regressam. As folhas das árvores caem e fazem um tapete castanho, que nos leva até à escola.

A manta também regressa ao trabalho.

Que bom, rever os amigos, os professores e a nossa querida manta.

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“Simão e a Prova de Natação “ | EB de Avenal, 1º ano, turma B| retalho selecionado: JI de Rabaceira

Havia um menino chamado Simão que vivia numa casa perto de um rio.

Um dia, quando brincava na água viu um peixe às pintinhas com um poder que o tornava diferente dos outros, nadava muito rápido, sempre que fazia corridas com os seus amigos peixes, ganhava com grande avanço.

O Simão quase todos os dias, quando chegava da escola ia chapinhar nas águas límpidas do rio… Ao ser convidado por um dos peixes para participar com eles nas corridas, aceitou o convite, e iniciaram assim, os treinos.

O menino dificilmente os acompanhava. Com muito treino ia conseguindo melhorar mas chegava sempre em último lugar.

Um dia, um dos peixes sugeriu uma ideia fantástica; fazer um concurso de natação, a sério, com todos os peixes e nesse dia o Simão participaria usando umas barbatanas que o tornariam mais rápido.

Nesse dia combinado, no final da corrida cumprimentaram-se e fizeram uma grande festa, porque o Simão conseguiu chegar em primeiro lugar com o peixe das pintinhas.

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“OS DOIS GNOMOS “ | EB de Avenal, 3º ano, turma B| retalho selecionado: JI de Coto

Era uma vez dois gnomos : um chamado João e outro chamado Tomás.

O Tomás era forte e alto e o João era baixo e adorava a Natureza.

No quintal do Tomás haviam imensas coisas para fazer exercício e no quintal do João havia muitos tipos de plantas.

Mas como ambos eram egoístas cada um ia para o seu lado e por isso andavam sempre à luta.

Sempre que o Tomás ia colher flores do quintal do João, o João ia lá e mandava-lhe com rosas à cara, e sempre que o João ia fazer exercício com as coisas do Tomás, o Tomás ia ao murro contra o João, e assim ninguém se entendia, até que o João disse ao Tomás:

– Olha, se tu não parares de vir colher flores do meu quintal, eu monto uma armadilha! – disse o João.

E ao ouvir isto o Tomás respondeu ao João, a rir-se :

– Não me importo nada! – respondeu o Tomás.

E por isso o Tomás continuava a ir ao quintal do João para colher flores.

Até que um dia o João fartou-se e enrolou uma corda nas flores que o Tomás colhia mais vezes, e esta corda estava presa a um saco enorme de pedras vulcânicas a escaldar, depois foi só esperar.

No dia seguinte, como de costume o Tomás foi ao quintal do João, e brrrum, caiu na armadilha.

O João saiu de casa e foi ao quintal, aproximou-se do Tomás e disse:

– Prometes que nunca mais vens ao meu quintal colher flores?

E o Tomás respondeu, cheio de dores:

– Sim!

No dia seguinte o João foi ao quintal do Tomás fazer exercício com as suas coisas.

Até que o Tomás também se fartou e também fez uma armadilha, quando acabou foi só esperar.

Como de costume o João foi ao quintal do Tomás fazer exercício, mas a armadilha estava na passadeira e ele apenas usou os pesos.

E o Tomás muito chateado perguntou:

– Porque é que tu não queres ser meu amigo?

E o João perguntou:

– E porque é que tu não queres ser meu amigo?

E logo de seguida o Tomás disse:

-Se fosse-mos amigos eu podia colher flores do teu quintal à vontade e tu podias fazer exercício nas minhas máquinas à vontade, e assim já não haveria conflitos.

O João aceitou e assim ficaram os melhores amigos de toda a sua vida.

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“ANIMAIS EM VIAGEM” | EB de Nossa Senhora do Pópulo, 2º e 3º A| retalho selecionado: JI de Nossa Senhora do Pópulo, sala 2

Era uma vez um grupo de animais que viviam no Jardim Zoológico.
Alguns desses animais, andavam tristes, pois achavam que ninguém lhes dava importância.
Então, o rei da selva (o leão), chamou todos os animais para saber quais os que queriam ir com ele fazer uma viagem.
A girafa, o elefante, o tigre e a cobra, aceitaram logo a proposta dele.
A girafa como estava muito entusiasmada com a viagem quis logo partir, mas o leão disse –
-lhe que, primeiro tinham de planear a viagem.
Passado uns dias, saíram do Jardim Zoológico e começaram a sua viagem rumo a África. Pelo caminho, encontraram vários desafios e alguns difíceis de ultrapassar, mas conseguiram ultrapassá-los, ajudando-se uns aos outros, pois eram todos muito amigos.
Como não sabiam ao certo o caminho, foram encontrando outros animais, um deles foi uma zebra e esta, disse-lhes que já estavam muito perto do destino deles.
Andaram mais um bocadinho e encontraram o que pensavam ser o paraíso. Ao pensarem que já estavam na sua terra natal, decidiram procurar as suas famílias, mas começou a cair a noite e estavam muito cansados e esfomeados.
Como estavam habituados a jaulas e que alguém tratasse deles, não conseguiam adormecer, pois tinham muito frio e fome e não sabiam como se aquecerem e o que iriam comer. Então o leão teve a ideia de se juntarem todos para se aquecerem e resultou, pois passado uns minutos, como também estavam exaustos, acabaram por adormecer.
Quando chegou a manhã, tentaram procurar comida, para poderem ter forças e encontrarem as suas famílias.
Como a girafa era a mais alta de todos, conseguiu ver um sitio ao pé de um lago, onde havia vários alimentos e dirigiram-se para lá. Quando chegaram ao lago, tiveram uma grande surpresa, pois havia uma grande variedade de alimentos assim como, as suas famílias também estavam lá.
Conversaram sobre tudo o que tinha acontecido e decidiram fazer uma festa para todos se poderem conhecer.
Foi uma grande alegria para estes animais e a partir daí nunca mais se separaram.

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“UMA AVENTURA NO ZOO” | EB de Nossa Senhora do Pópulo,  3º A| retalho selecionado: JI de Nossa Senhora do Pópulo, sala 2

No dia 22 de maio, a turma do 3º A da escola Nª S ª Pópulo e o Jardim de Infância Sala 2, foram a Lisboa visitar o Zoo.
Quando chegaram ao Zoo, um macaco doido com a chegada das turmas, saltou para cima da cabeça da professora Carla, do 3º A.
A Educadora Dorabela, resolveu chamar o tratador dos macacos para tirar o animal de cima da professora Carla .
Com isto continuaram a visita pelo Zoo,dirigindo-se à sala dos répteis, onde encontraram uma tartaruga bebé, um crocodilo, uma iguana e uma grande cobra.
Foram caminhando pelo Zoo, encontrando uma família de girafas a comer palha e deu-lhes a fome também, então como combinado fizeram um “mega” piquenique.
Durante o piquenique, alguns alunos falaram sobre ursos, para espanto de todos apareceu uma fantástica e simpática família de ursos.
Como era uma família especial, partilharam umas tostas recheadas com um delicioso mel. Depois dos ursos ficarem satisfeitos com o almoço, recompensaram as crianças com um belo passeio, ás suas costas até ao local onde viviam.
Como as crianças gostaram muito da família dos ursos, tiraram uma fotografia com eles para recordação e também cada aluno apadrinhou o seu animal preferido.
O director com a bondade destes alunos recompensou-os com o peluche que era um leão. Os alunos da escola do Pópulo não esqueceram este dia, que foi tão divertido e especial.

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“A CIDADE GEOMÉTRICA “ | EB de Nossa Senhora do Pópulo,  3º C| retalho selecionado: JI de Salir de Matos

No planeta Laranja havia uma cidade especial, grande, bonita, muito movimentada e os seus habitantes eram muito irrequietos, mas amigos uns dos outros.

Como o planeta ficava perto do Sol os seus habitantes eram de várias cores: azuis, verdes, roxos, amarelos, castanhos, e muitas mais cores. Todos tinham uma forma muito, muito estranha porque há muitos anos um feiticeiro muito distraído andava a trabalhar numa poção misteriosa, enganou-se no seu livro dos feitiços e abriu o livro da geometria, isto provocou um tornado geométrico mágico e todos os habitantes do planeta Laranja, as casas, as árvores, os carros e os animais ficaram com formas geométricas.

Passado um tempo as pessoas já estavam fartas das suas formas, mas para elas desaparecerem sabiam que tinham de desfazer o feitiço, sabiam também que havia uma lenda que dizia que a solução para desfazer o feitiço estava numa árvore com código.

Então todas as pessoas do planeta Laranja se juntaram para ajudarem os habitantes daquela cidade a procurarem essa árvore. Procuraram nos quintais, nas ruas, nas florestas, nas matas, nas serras e não a encontraram em lado nenhum.

Um dia o Triângulo, o Quadrado e o Retângulo que eram três irmãos, estavam a jogar à bola e viram chegar uma nave com um astronauta que se chamava Salvanardo.  Quando saiu da nave, o Salvanardo deu um pontapé na bola dos três irmãos, a bola acertou numa laranjeira que tinha a copa para baixo e caiu uma laranja no chão. Como o Salvanardo vinha de muito longe tinha muita fome e abriu a laranja para a comer e lá dentro encontrou o código secreto.

Assim o feitiço desapareceu e todas as pessoas voltaram a ser como dantes.

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“UMA IDA AO JARDIM ZOOLÓGICO” | EB de São Gregório,  1º e 2º ano | retalho selecionado: JI de Nossa Senhora do Pópulo

Naquele dia, a turma da Escola de S. Gregório ia fazer uma visita ao Jardim Zoológico de Lisboa. Iam de autocarro.

A professora deu alguns conselhos aos meninos:

─ Não se afastem do grupo, não se aproximem das jaulas dos animais perigosos, no caso de se perderem procurem um funcionário do Jardim Zoológico e mostrem-lhe o cartão com o nome e número de telefone e não atirem lixo para o chão.

Depois destes conselhos todos entraram para o autocarro. Levavam lanche e iam bem vestidos.

O autocarro arrancou e eles lá foram… Brummm, brummm, brummmm.

Quando chegaram às Caldas da Rainha, entraram na A8, a auto-estrada que os levaria a Lisboa. Estava toda a gente feliz, a rir. Alguns meninos pediam ao condutor para ligar o rádio, com o volume no máximo. Ouviram-se algumas músicas da Shakira e do Michael Jackson. Outros ainda tinham conversas giras e engraçadas.

Alguns quilómetros passados, o autocarro parou para abastecer de gasóleo e para que pudessem comer uma merenda.

O Raul aproveitou a paragem e foi à casa de banho com o Alberto. A Beatriz foi comprar uma garrafa de água, acompanhada pela professora.

Algum tempo depois, já estavam todos prontos e o condutor pôs o autocarro a trabalhar, preparando-se para retomar o caminho. A professora aproveitou para ver se todos tinham colocado o cinto, mas de repente começou a gritar:

─ Pare, pare, Sr. Condutor! Volte já para trás. O Raul e o Alberto não estão cá dentro.

Por sorte, o autocarro ainda estava na estação de serviço. A professora saiu a correr, porta fora. Quando voltou, já com os dois, sentou-os nos seus lugares e passou-lhe um recado na caderneta. Depois disse:

─ Estão feitos ao bife!

Já estavam atrasados para a visita e o autocarro arrancou a toda a velocidade. Eram 11 horas quando finalmente chegaram ao Jardim Zoológico.

A professora foi buscar os bilhetes de entrada. Quando voltou, já com os bilhetes na mão,  entraram todos, em fila.

Quando se passa o portão do Jardim Zoológico, ouvem-se muitos sons, alguns deles muito estranhos.

─ Não tenham medo, são os animais! A seguir alguém perguntou:

─ E os ratos da índia? Conseguimos ouvi-los?

O primeiro local que visitaram foi o espaço dos elefantes. Eram grandes, com uma tromba comprida e um deles estava a tomar banho. Depois foram ver os leões. E foi aqui, junto à jaula dos leões, que tudo aconteceu. O Artur, a Beatriz e o Tomás descobriram um leão bebé fora da jaula. Era muito pequeno, com um pêlo muito macio e rugia muito baixinho. O Artur tentou aproximar-se, mas o leãozinho tentou atacá-lo com a sua pequena pata. Outros meninos começaram a aproximar-se, movidos pela curiosidade; a Rita, o Raul, o Tomás, a Margarida, o André e o Alberto. E foi nessa altura que viram um grande leão, também ele se tinha escapado da jaula. Estavam todos cheios de medo. À medida que o leão se aproximava, os meninos iam recuando. Estavam apavorados. O leão estava cada vez mais perto deles e alguns tentavam adivinhar qual seria o primeiro a ser devorado por aquelas mandíbulas horríveis.

Então, aconteceu uma coisa realmente estranha: o leão passou mesmo ao lado deles, ignorando-os, quase que podiam sentir o seu bafo quente. Depois, quando chegou junto do leãozinho, abriu a boca, segurou-o delicadamente entre os dentes e levou-o de volta para a jaula. Era o pai.

Os meninos nem queriam acreditar no que tinham presenciado. Estavam espantados, brancos de susto, a tremer. Quando finalmente conseguiram recompor-se, correram até à professora:

─ Professora! Professora! – Todos queriam falar ao mesmo tempo.

─ Eles estavam cá fora. Era enorme!…

─ E pequeno!…

─ Expliquem-se! – disse a professora. – Vocês estão a baralhar-me. Mas afinal o que é que aconteceu?

O Alberto disse que tinham encontrado um leão bebé e o pai e que estavam ambos soltos. E que quase tinham sido devorados.

─ Felizmente, ele só queria o seu filho – disse o André.

Então a professora disse:

– Lá estão vocês a inventar histórias. Essa vossa cabeça…

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“LOUCURA NO JARDIM ZOOLÓGICO” | EB de Salir de Matos,  3º ano | retalho selecionado: JI de Nossa Senhora do Pópulo

Quando fui ao jardim Zoológico foi mesmo engraçado!

Primeiro fui ver macacos.

Mais à frente, vi um homem bué de feio, e ouvi uma voz a perguntar-lhe onde era a jaula dos macacos. Ele respondeu:

– Se soubeste fugir, também sabes voltar!

Ouvindo isto, voltei à jaula dos macacos, mas apareceu-me um macaco à frente e perguntei-lhe:

– O que estás aqui a fazer?

E ele respondeu-me:

-U, à, à, eles deixaram a jaula aberta, u, u, a, a! – e foi-se embora.

Como eles são macacos, eu segui-o.

-Ai minha Santa! Encontrei um tigre branco em cima de um telhado, e com medo, ao fugir dele, acabei por perder o macaco.

Tentei encontrá-lo, mas em vez disso, encontrei um rinoceronte vestido de índio?!

Conseguindo escapar, continuei à procura do macaco. Encontrei-o, mas desta vez a beber chá com uma sucuri (a maior cobra, a mais venenosa e pesada). Perguntei-lhe o que aconteceu e ele respondeu:

– Libertei os animais todos! U, u, à…!

Então, eu vi-os todos à solta e a fazerem muitos disparates. Ganhei coragem e ajudei a capturá-los. Como recompensa fiquei com uma pantera negra bebé.

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“BORBOLETA MARIA E OS SEUS AMIGOS” | EB de Encosta do Sol,  1º B | retalho selecionado: JI do Coto, sala 1

Num belo dia de primavera, a borboleta Maria foi dar um passeio até ao jardim. A Borboleta era muito bonita. Tinha as asas azuis com pintinhas amarelas.

No jardim, pousou numa árvore e encontrou uma bela joaninha. Era a joaninha Joana que trepava pela macieira para comer uma doce maçã.

O Sol brilhava muito! Estava muito calor!

A joaninha Joana e a borboleta Maria decidiram descansar um pouco debaixo da macieira. Aí, encontraram o caracol Jorge que estava escondido debaixo da relva para o Sol não o queimar.

Os três foram para a toca do esquilo João que era na macieira. Brincaram muito à apanhada e às escondidas na toca do esquilo.

Ao fim da tarde, foram embora porque estava quase a ficar de noite. A borboleta Maria e a joaninha Joana saíram apressadas a voar e o caracol foi a rastejar sozinho para casa, um pouco triste por elas não terem esperado por ele.

No dia seguinte, a borboleta Maria, a joaninha Joana, o caracol Jorge e o esquilo João voltaram a encontrar-se e brincaram felizes no jardim, todo o dia

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“O JARDIM MÁGICO” | EB de Encosta do Sol,  2º A | retalho selecionado: JI de Tornada

Era uma vez um anãozinho que se chamava Roberto que vivia numa casa em forma de cogumelo. À frente da casa tinha um jardim muito grande e bonito.

Ao lado do seu jardim vivia uma senhora muito pobre.

Roberto tinha um grande coração e poderes mágicos. Pegou numa abóbora do seu jardim e transformou-a numa bela casa. A senhora ficou muito feliz, agradeceu-lhe muito e disse:

– Meu amigo se algum dia precisares de alguma coisa, não hesites em pedir-me.

Roberto sorriu e agradeceu. Estava feliz por ter ajudado a pobre senhora.

O jardim de Roberto era muito especial porque todos os dias era regado com água, amor e carinho.

Ele gostava muito das suas flores e os pássaros também. Passavam os dias a cantar às flores, por isso elas eram tão especiais. Em cada flor vivia um duende minúsculo.

O pequeno anão descobriu, um dia, por acaso enquanto falava com um girassol, o duende Augusto que se apresentou assim:

– Bom dia! Adoro viver no teu jardim, aqui todos são felizes.

Roberto ficou boquiaberto e nem teve palavras para expressar a sua admiração, mas ficou muito feliz.

No dia seguinte quis fazer uma surpresa aos seus amigos duendes e construiu-lhes umas lindas casinhas e numa até escreveu “café”. Assim os duendes podiam juntar-se para conversar e beber sumo de margaridas.

Os animais de estimação dos duendes eram os pássaros que guardavam as suas casinhas.

Todos viviam felizes no jardim mágico , mas um dia apareceu um monstro peludo vindo debaixo da terra e começou a comer as flores todas e os duendes começaram a ficar doentes.

Roberto não sabia o que fazer, os seus poderes mágicos não funcionavam e estavam todos infelizes e doentes no seu jardim. Estava tão desesperado que se lembrou do que a pobre senhora lhe tinha dito um dia. Com as lágrimas nos olhos foi procurá-la. Bateu à porta e logo ela apareceu com um sorriso nos lábios. Ele contou-lhe o que se passava e ela disse-lhe para não se preocupar. Foi procurar o monstro peludo e quando lhe fez umas festinhas ele transformou-se num sapo, que passou a cuidar das flores comendo todos os inimigos das flores.

E assim voltou a harmonia ao jardim e foram felizes para sempre no jardim mágico.

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“O DUENDE E O SEU JARDIM” | EB de Lagoa Parceira | retalho selecionado: JI de Tornada

Era uma vez um duende chamado Sabichão que todos os dias regava o seu jardim.

Certa manhã, quando foi regar o seu jardim, viu uma nova planta a nascer.

Rapidamente pôs-se a correr e disse:

– No meu jardim tenho uma nova planta!

Depois de dar a novidade a todos quantos se cruzaram com ele voltou para casa.

Na manhã seguinte, levantou-se cedo para regar o seu belo jardim e reparou que a nova planta estava enorme mas sozinha.

Decidiu então ir à floresta procurar uma outra planta para fazer companhia à sua.

Andou, andou e andou por toda a floresta mas não encontrou a companhia certa para a sua nova amiga. Ficou muito triste mas não desistiu.

Numa manhã radiante, quando voltou à floresta para ir buscar água fresca para regar o seu jardim, encontrou a companhia certa para a sua nova planta e trouxe-a consigo para casa. Plantou-a junto da outra que ficou muito feliz por já não estar sozinha.

Todos os dias o duende ia à floresta buscar água para beber e para regar o seu belo jardim.

Mas, houve um dia que ao regressar viu uma bruxa a dar uma poção para fazer mal ao seu jardim.

Ele zangou-se com ela e afugentou-a para bem longe.

Passados alguns dias, ele olhou para céu e reparou que as nuvens estavam a ficar muito escuras, as suas plantas começaram a comer tudo à sua volta, os pássaros deixaram de cantar e transformaram-se em monstros e a destruir a sua casa e a cidade inteira.

A bruxa havia lançado um bruxedo.

Ele com muito medo fugiu e foi pedir ajuda a uma fada boazinha que o ajudou a quebrar a maldade da bruxa.

Depois da fada o ter ajudado a resolver o problema, a bruxa com vergonha de ser tão maldosa nunca mais foi vista, desapareceu.

E, numa bela manhã de Sol, quando o duende se preparava para sair de casa viu pela janela o seu jardim de novo belo, as suas plantas lindas e enormes e ouviu os passarinhos a cantarem belas melodias.

Desde esse dia, o duende viveu feliz porque a floresta tinha novas plantas, a sua água estava fresca e cada vez mais limpa, havia muitas casas novas e coloridas na cidade, os seus habitantes eram todos amigos e o ar que se respirava era fresco e leve. Tudo tinha voltado a ser com antes!

Agora, ele já podia mimar as suas plantas, cuidar do seu lindo jardim, ouvir os passarinhos nos ramos, ver as borboletas nas flores, ir à floresta buscar água e viver sem medo.

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“NAQUELA PRIMAVERA” | EB de Salir de Matos, 1ºA | retalho selecionado: JI do Campo, sala 1

NAQUELA… PRIMAVERA! …

Truz! Truz!

– Quem é? – Perguntou o tempo.

– Sou eu… a primavera!… Cheguei!… Cheguei!…

E de repente… a natureza acordou do longo sono de inverno.

A primavera chegou com muita alegria e beleza…

As andorinhas regressam para fazerem os seus ninhos. Alguns animais saem das suas tocas e acordam da hibernação…

Os pássaros enchem os campos com o seu chilrear.

As flores desabrocham num abrir e fechar de olhos.

As árvores florescem, a erva fica verdinha e nascem novas plantas.

Nos campos paira um cheiro perfumado…

As borboletas alegram os campos com as suas cores e as abelhas esvoaçam de flor em flor, brincam e até namoram…

A natureza fica com cores vivas…

Mas, algo acontece… a abelhinha Zizi está triste!… A amiga Zazá passou por ela e perguntou:

– Amiga, vamos dar uma voltinha? O dia está lindo!…

– Não quero! – Respondeu ela tristonha…

– O que se passa? – Interrogou a amiga.

– É a primavera… – Disse a abelhinha Zizi.

– E qual é o problema? – Perguntou a Zazá.

Então, a abelhinha Zizi resolveu confidenciar o seu segredo…

É que já tinha chegado a primavera e ela achava que era a única abelhinha que ainda não tinha encontrado o seu namorado. Ela pensava que ninguém gostava dela .

A amiga que era esperta deu-lhe um conselho:

– Não adianta ficares assim, Zizi. Anda, vamos trabalhar… há muitas flores por aqui…

O sol brilhava… O campo estava muito florido e colorido… O ar estava perfumado… E a abelhinha Zizi lá foi cuidar da sua vida, andando de flor em flor…

Não parecia a mesma abelhinha … Ela cantava… Ela ria… Os olhos brilhavam…

A sua alegria despertou a atenção do Zuzu que esvoaçava… por ali perto…

E foi nessa primavera que começou uma grande amizade. A Zizi e o Zuzu conheceram-se, divertiram-se e até namoraram…

A abelhinha Zizi estava muito feliz!…

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“Os Amigos Insetos” | EB Reguengo da Parada | retalho selecionado: JI do Coto

Era uma vez um reino dos insectos, onde viviam a senhora abelha , o senhor caracol e a menina borboleta, eles eram muito amigos.

Um dia da manhã, acordaram com um barulho intenso, olharam pelos arbustos e viram os humanos a destruir a árvore preferida deles, naquele instante foram vistos e começaram a fugir, no entanto um dos humanos pisou o senhor caracol e apanhou uma das suas antenas.

A senhora abelha e a menina borboleta conseguiram fugir e na fuga a senhora abelha picou ainda um dos humanos.

Eles foram para uma praia distante no Brasil , viver para uma árvore muito linda,  nessa praia viviam muitos animais conhecidos como as andorinhas os melros e também uma fada chamada Marília que era a fada da água.

Um dia a fada levou-os à ilha deserta para ver os pássaros de ouro, essa ilha chamava-se ilha Maco , lá havia muitos animais ferozes e um vulcão e que estava prestes a entrar em erupção, mediante tal cenário pensaram que aquilo era tudo um pesadelo, mas de repente a fada gritou : – Cuidado!!,  o vulcão está a entrar em erupção. E viram que estavam numa situação real.

A fada voou o mais rápido que podia para ao pé deles, agarrou-os e levou-os para uma nuvem, quando as coisas acalmaram, a fada desceu para ver como estava a ilha e decidiu transformar as coisas que estavam destruídas no estado normal, para os animais poderem viver naquele belo local novamente e voltarem a ser felizes para sempre.

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“O JARDIM DOS GNOMOS” | EB de Salir de Matos, 2ºA | retalho selecionado: JI de Tornada

Era primavera e no Jardim dos Gnomos, Barbuças o jardineiro estava a cuidar das plantas e a alimentar os passarinhos. O jardim era muito bonito. Era enorme e tinha muitas plantas de todas as cores e feitios, tinha também animais de todas as espécies, em especial pássaros, muitos pássaros, que cantavam maravilhosamente.

Todos os dias, fins de semana e tudo, Barbuças na companhia do seu inseparável amigo Dentuças (um cão muito divertido e engraçado que andava sempre a correr atrás dos coelhos) faziam o mesmo: regar as plantas e alimentar os passarinhos, que quando os ouviam chegar começavam logo a cantar. E como cantavam…

No Jardim dos Gnomos havia também dois terríveis mauzões, a abelha Pitosga e a toupeira Pi, que andavam sempre a fazer disparates. Ora arrancavam as flores, ora picavam os outros animais, ora ainda, nalgumas ocasiões, viravam as árvores ao contrário! Enterravam a copa e punham as raízes para cima. Escusado será dizer que isto assustava terrivelmente as pobres das árvores, que depois tinham que esperar que os nossos amigos Barbuças e Dentuças as colocassem de novo direitas. Inacreditável…

– Estes dois são terríveis, terríveis! Dizia uma das árvores.

– Deixem lá. Dizia o Barbuças. Qualquer dia aqueles dois pagam-nas…

E o tempo ia passando no Jardim dos Gnomos. Dia após dias os nossos amigos iam cuidando de tudo e os outros dois malandros continuavam a aprontar das suas…

Certo dia, como era seu hábito, ia o nosso amigo Barbuças acompanhado pelo Dentuças tratar das plantas e animais do jardim dos gnomos, quando de repente…

– Mas o que é isto? O que é que se passa? As plantas estão todas cinzentas! E os animais… Desapareceram as cores! O que terá acontecido?

Ão, ão, ão, ão! Ladrou o Dentuças.

– Tens razão Dentuças. A Pitosga e a Pi devem estar metidas nisto.

Hi, hi, hi, hi. Bzi, bzi, bzi, bzi. Ouviram eles rir ao longe.

– Temos que resolver este mistério. Disse o Barbuças. Mas como?

Ão, ão, ão, ão, aauuuuuu. Ladrou o Dentuças.

– Mais uma vez tens razão! É claro! Vamos pedir ajuda ao arco-íris. Referiu o Barbuças.

Fizeram a dança da chuva e do Sol e, como que por magia, começou a chover ao mesmo tempo que o Sol brilhava no céu. Não precisaram de esperar muito tempo até que aparecesse o arco-íris.

– Olá amigo arco-íris. – Ão, ão, ão. Disseram o Barbuças e o Dentuças.

– Ooooláaaaa. Disse o arco-íris espreguiçando-se. O que me querem?

– Precisamos da tua ajuda. A Pi e a Pitosga roubaram as cores do Jardim dos Gnomos. Tens que nos ajudar a resolver esta situação. Assim parece tudo tão tristonho…

– Com certeza. Respondeu o arco-íris. E já sei como! Não vai ser difícil. E acho que ainda consigo dar uma lição àqueles dois malandros. Vou passar por dentro daquelas nuvens e deixar por lá as minhas cores. Assim quando as gotas de chuva caírem tudo voltará ao normal. Quer dizer, tudo não. Porque a Pi e a Pitosga vão ter uma surpresa! Ah, ah, ah, ah, ah…

E assim foi. Dum momento para o outro tudo voltou a ser como dantes, as flores, as ervas, as árvores, os pássaros e restantes animais todos voltaram a ser coloridos. Bem, todos não, porque há quem jure ter visto num bosque longínquo uma abelha e uma toupeira sem nenhuma cor…

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“A JOANINHA MÁGICA” | EB de Encosta do Sol, 2ºB | retalho selecionado: JI do Campo, sala 2

Era uma vez dois irmãos que se chamavam Eva e João e gostavam muito que a sua casa tivesse  um jardim com animais.

Certo dia pediram à mãe para os levar para casa da tia Teresa para passarem lá o dia. A casa da tia Teresa tinha um jardim com muitas flores, árvores de fruto e alguns animais. Os meninos gostavam de ir para lá brincar com os primos.

Ao meio dia foram dar um passeio e fazer um piquenique. Levaram um cesto e colheram frutos deliciosos. Terminado o almoço foram brincar aos exploradores e de repente ouviram um estrondo.

Quando  foram ver o que era viram um coelho a discutir com uma galinha. Eles estavam a discutir para por causa de um ovo colorido, pois os dois diziam que o ovo era seu. As crianças começaram a gritar pela tia Teresa para ela acabar com aquela discussão.

A tia quando chegou mandou os animais pararem com aquela confusão e tirou-lhes o ovo, mas ficou muito admirada porque o ovo era muito diferente dos que já tinha visto.

De repente saiu do ovo uma grande luz, o ovo partiu-se ao meio e de lá de dentro saiu uma joaninha mágica.

A joaninha disse:

– Estou aqui para vos realizar um desejo. Fechem os olhos!

Quando voltaram a abrir os olhos, a Eva e o João estavam na casa deles e tinham um jardim maravilhoso e cheio de animais.

Eles nem queriam acreditar no que viam… Quando estavam a olhar para aquela beleza toda começaram a ouvir a mãe a chamá-los.

– Eva, João, acordem! São horas de levantar.

A Eva saltou logo da cama muito confusa, foi à janela e começou a rir-se muito.

O João perguntou:

– Por que é que te estás a rir, Eva?

– Olha para a janela. Já viste o nosso jardim?

– O que tem? – Comentou o João. – Esta igual ao que era.

– Esquece João, foi só um sonho que eu tive…

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“UMA ÁRVORE CAÍDA “ | EB do Coto, 1º e 2º ano | retalho selecionado: JI da Rabaceira

Era outono. Numa tarde de sol, o Luís e a Susana que viviam numa aldeia, resolveram ir brincar para o campo. Os passarinhos faziam piu, piu e corriam para os ninhos nas árvores ter com os seus filhotes.

– Olá Luís.

– Olá Susana.

– Ó Luís dizem que no rio está lá uma árvore! E via-se a raiz e tudo…

– Susana, mas é preciso gritar? – perguntou o Luís aborrecido.

– É que  se é aquela que eu penso, era tão grande e bonita. E era a casa de tantos passarinhos…

– Então vamos lá ver essa árvore…

Pelo caminho viram dois passarinhos: um vermelho e outro amarelinho. Eles perguntaram:

– Como é que se chamam?

– Piu-piu, eu chamo-me Piu-piu. – disse o amarelinho.

– Vermelhinho! – falou o pássaro vermelho.

– Que nomes tão bonitos, não achas Luís?

– Sim, são giros. Querem vir ao rio ver a árvore caída?

– Piu, piu era a nossa casa.

– Ah, nós vamos tirá-la! – disseram os meninos.

– Mas como?

– Vamos á aldeia procurar…qualquer coisa

– Piu, piu está aqui uma grua velha… – diz o Vermelhinho.

– Mas como é que se controla isto? – pergunta a Susana.

– Já sei, o Vermelhinho e o Piu-piu podem levantar e baixar o gancho… – diz o Luís.

Entre os quatro lá conseguem levar a grua para o pé do rio. Atam uma corda à grua e à árvore…

– A árvore está presa… – diz o Piu-piu. – Temos de a levantar… É pesada…

– Nós ajudamos em baixo. – dizem o Luís e a Susana ao mesmo tempo.

– Conseguimos – diz o Luís

– Mas e os vossos ninhos?

– Não se preocupem, já estamos a construir outros naquela árvore ao pé da vossa casa. É mais seguro. Adeus amigos. Já levamos daqui lama para colar os pauzinhos do ninho. Adeus.

– Boa, fico feliz. – diz a Susana para o Luís.

– E agora o que vamos fazer à árvore? – perguntou o Luís.

– Temos de a colocar ao sol para secar! Ajuda-me a rolar a árvore… – pediu a Susana.

– Porque é que vamos rolar a árvore?

– Porque é mais fácil de arrastar!

– Certo e depois? – questionou o Luís.

– Agora enquanto a árvore seca, vamos ter com a Ana, o Zeca e o Alexandre. Já estão à nossa espera…

No caminho, o Luís pergunta à Susana:

– E quando a árvore estiver seca? O que fazemos?

– Espera que a árvore seque! Agora vamos brincar. – respondeu a Susana, cansada de tanta pergunta.

Mas o Luís que era muito preocupado e responsável, mal chegou ao pé dos amigos disse-lhes assim:

– Sabem, nós retirámos uma árvore do rio e pusemo-la ao sol a secar. Mas depois o que fazemos?

– Podem fazer uma casa de brincar! – disse a Ana.

– Podemos fazer uma canoa … – acrescentou o Alexandre.

– Podemos cortar a madeira para lenha… – opinou o Zeca.

– Podemos dizer aos pais e vai para a fábrica para fazer papel… – disse a Susana.

– Podemos pedir ajuda e fazer uma ponte… – falou de novo a Ana.

– Ena pá, tantas ideias… – disse o Luís entusiasmado.

– Então pensemos todos juntos qual será a melhor ideia. – falou a Susana.

Depois de uma grande conversa, decidiram pedir ajuda aos pais e construíram uma casa de brincar, com janelas, porta e até… tinham vassouras feitas com os ramos atados para varrerem o chão. O resto da madeira foi para fazerem lenha para as lareiras.

Agora é vê-los a brincar sempre de volta da sua casa, varrem o chão, fazem piqueniques…

Como é outono, mal começa a chover correm para a casa de brincar e olham pela janela as nuvens que se forma e inventam:

– Vejo um gato… – diz o Zeca.

– E eu vejo um cão… – fala o Alexandre.

– E eu um leão… – diz a Ana.

– Está a ficar frio, vamos mas é embora. Já parou a chuva.- exclama a Susana

– Então vamos, tenho tanta fome.- diz o Luís.

Eles correm para as suas casas, mas prometem regressar na tarde seguinte, se não chover.

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“O TESOURO DA CEREJEIRA “ | EB do Coto, 3º e 4º ano | retalho selecionado: JI de Casais da Serra

Era uma vez, uma cerejeira que tinha muitas cerejas bonitas e cada uma delas tinha um nome. Havia um grupo de cerejas que eram muito amigas e todas tinham o mesmo desejo, sair de casa, ou seja da cerejeira e ir conhecer o mundo lá fora.

Elas eram seis e havia uma que gostava muito de mandar, mas por outro lado era muito simpática.

Um dia essa cereja, que se chamava Lola, teve uma ideia,  abanarem-se para caírem para o chão  e, se bem o pensaram assim  o fizeram, mas não resultou .

Ah! Também havia uma que não falava, chamava-se Laia, não falava mas era muito esperta e pensou que se fingissem que estavam maduras talvez resultasse. Falou com as amigas e no dia seguinte pintaram-se de vermelho, cor de cereja madura claro.

Quando o dono foi ver as cerejeiras e viu aquelas cerejas, ficou muito admirado e disse:

– Que coisa estranha, estas cerejas amadureceram tão depressa! Vou buscar uma cesta para as apanhar se não ainda se estragam.

Apanhou-as com muito cuidado e depois foi pô-las em cima de uma mesa que havia lá perto. Elas ficaram um pouco baralhadas porque não sabiam onde estavam, mas uma cereja chamada Nina, que era muito bonita e decidida, começou a rebolar e uma a uma, todas a seguiram e foram parar a um lugar muito simpático e silencioso, mas esse lugar estava deserto e por isso continuaram a rebola.

Pelo caminho encontraram um coelho esfomeado que desatou a correr atrás delas, mas conseguiram ser mais rápidas e despistaram-no. Continuaram a rebolar até que encontraram um lugar muito moderno, mas muito poluído. Ficaram tristes, mas continuaram a sua viagem, até que viram um lugar perfeito, havia muitas árvores, flores lindas e ar puro.

Nesse lugar também havia uma cerejeira que era muito especial, tinha umas cerejas muito grandes e uma linda flor branca.

Olharam umas para as outras cheias de curiosidade para saberem o seu significado. A Lola encheu-se de coragem e perguntou:

_ Qual é o significado da flor branca?

_ É o nosso tesouro. – Respondeu a cerejeira e quase em simultâneo ouviu-se uma voz muito decidida:

– É a amizade que nos une!

– Podemos fazer parte dessa amizade?

– Sim claro, a amizade é um sentimento muito bonito, deve ser partilhado com todos.

Todas juntas brincaram até se cansarem e de repente a Nina perguntou:

-Querem ir conhecer as nossas irmãs e a nossa casa, a nossa cerejeira é claro, que fica numa quinta muito bonita?

– Boa, vamos lá e vamos formar o clube da amizade, que acham?

-Sim, fantástico! – Concordaram todas entusiasmadas.

E lá foram felizes a cantarolar em direção à quinta.

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” A BONECA QUE GANHOU VIDA “ | EB do Salir de Matos, 4º ano | retalho selecionado: JI de São Gregório

Um dia, os pais da Carolina ofereceram-lhe uma boneca que na verdade era uma boneca mágica. Cada vez que a Carolina adormecia, a boneca, misteriosamente ganhava vida.

Ao fim do dia, quando a Carolina se ia deitar, despedia-se sempre da sua boneca com um miminho e colocava-a em cima do baú dos brinquedos. No dia seguinte, a Princesa (nome que a Carolina dera à boneca) não estava no sítio onde a Carolina a colocara.

Certo dia, a Carolina fingiu que tinha adormecido e qual não é o seu espanto quando vê a sua boneca ganhar vida, descer do baú, ir ter com ela e dizer-lhe:

-Ú… ú… minha marota, não estás a dormir! Estás a fingir!

– Mas … mas… o que está aqui a acontecer?

– Não fiques assustada! Eu ganhei vida!

– Como?

– Isso agora não interessa! Queres ir comigo até à Cidade da Fantasia?

– Onde é que isso fica?

– Vamos, vamos eu levo-te até lá!

Quando lá chegaram viram árvores com frutos em forma de letras, a dizer “Fantasia”, encontraram um rapaz que colecionava soldadinhos de chumbo e uma loja de chocolates de várias formas e diversos tamanhos.

– Bem – vindas à Cidade da Fantasia! Eu sou o príncipe Brian! E vós quem sois?

– Eu sou a Carolina e esta é a minha Princesa.

– Uma princesa tão pequenina?!…

– Não te preocupes! Eu cresço até ao teu coração!

O príncipe sentiu a terra fugir-lhe debaixo dos pés.

– Acho que estou aqui a mais! – disse a Carolina.

– Não estás, não! Nós precisamos de uma madrinha!

– Uma madrinha? … Para quê? …

– Não sabemos!!!

A noite chegou e Brian convidou-as para irem ao seu palácio. Foram todos para lá e quando chegaram elas ficaram encantadas com tanta beleza.

– Aceitam o meu convite para jantar e pernoitar?

– Sim. Mas … só por hoje! Os meus pais ficarão preocupados com o nosso desaparecimento. – disse a Carolina.

– Não há problema, podes usar o nosso telefone!

– Sim, boa ideia! – exclamou a Princesa.

Durante o jantar conheceram os pais do Brian e sentiram-se como autênticas princesas.

Enquanto  a Carolina ficou a descansar e a conversar com os reis, o Brian convidou a Princesa para dar um passeio no jardim real.

Durante o passeio foram conversando e descobriram que tinham muitas coisas em comum e que estavam completamente apaixonados um pelo outro. A certa altura, o príncipe tira do bolso da sua camisa, uma caixinha vermelha ajoelha-se e diz:

– Minha donzela… queres casar comigo?

– Aceito, não tenho dúvidas! Mas só com uma condição, a Carolina tem que ser a nossa madrinha!

– Boa ideia! – retorquiu  Brian.

– Vamos, … vamos!  Estou tão ansiosa!…

Passados uns tempos chegou finalmente o grande dia. Depois de muito trabalho, tudo estava perfeito! Tal como desejaram!

Após a cerimónia, os noivos partiram em lua-de-mel para o Planeta Geométrico, onde viveram algumas aventuras.

Quando regressaram ao palácio todos os receberam com uma grande festa, inclusive a Carolina que também regressara. Afinal de contas, a Carolina tinha perdido a sua boneca Princesa mas simultaneamente ganhara dois amigos.

Brian e Princesa sentiram-se felizes e começaram a sua nova vida no palácio na Cidade da Fantasia.

A Carolina regressara a sua casa e sempre que podia visitava os amigos.

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” AS ESTAÇÕES DO ANO” | EB do Avenal, 2º ano, turma B | retalho selecionado: JI do Avenal, sala 1

De repente os dias começaram a ficar mais frios. Já apetecia vestir casacos quentinhos e o vento soprava frio, empurrando as folhas das árvores para o chão. Os caminhos ficavam cheios de cores entre o amarelo e o cor de laranja.

Os pais voltaram para os seus trabalhos e nós estávamos quase a voltar para a escola.

No Outono, os dias parecem ficar tristes só fico contente porque tenho saudades dos meus amigos e da minha escola.

Depois quase sem darmos por ela, os dias ficam pequeninos. Chove e em casa acendem-se as lareiras, tiram-se dos armários os cobertores quentinhos para aquecer as nossas camas. No inverno, os dias são escuros mas, a magia do Natal enche de luz as casas e as ruas.

Devagarinho, e sem pressa o sol começa de novo a espreitar por detrás das nuvens. Na Primavera o verde volta a encher de cor os canteiros, vasos, jardins e árvores. No ar respira-se o perfume de mil flores. Aos poucos os dias voltam a crescer e já não é de noite quendo saímos da escola.

Em pouco tempo volta o calor do Verão. Guardamos os casacos, é hora de vestir biquínis e vestidos fresquinhos. Estamos de férias outra vez, prontos para brincar quase sem horário. Eu adoro ir para a praia e para a piscina. Em todos os lados há gente na rua. Comem-se gelados e passeia-se muito.

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” À PROCURA DO TESOURO DESAPARECIDO” | EB da Encosta do Sol, 3º ano, turma B | retalho selecionado: JI de Nossa Senhora do Pópulo

Havia uma selva muito distante,onde viviam vários animais diferentes. Um dia, eles encontraram junto a uma árvore um pedaço de um mapa. Esforçaram-se imenso para descobrir que pedaço de mapa era aquele. Então, resolveram ir buscar a lupa do Senhor Elefante para observarem em pormenor.

Um papagaio que por ali passava, viu aquele amontoado de animais e resolveu ir ver o que estava a acontecer. Quando chegou perguntou admirado:

_ Mas o que se passa aqui? Estão todos reunidos porquê? Vai haver alguma eleição?

_É claro que vai ver uma eleição , com circo e tudo!- exclamou o Macaco rindo, acompanhado pela sua amiga Hiena.

_ Não lhe ligues, este Macaco é muito brincalhão!-alertou a Girafa.

De repente , o Papagaio reconheceu o pedaço de mapa e disse:

_Mas…eu conheço este velho papel! Pertencia ao meu antigo dono pirata Barba-Barba !

_Silêncio!-ordenou o Leão .-Vamos todos ouvir o Papagaio.

_Ora esta! Este é o pedaço do mapa que me faltava. Há dezenas de anos que o procurava!

Então, juntaram os dois pedaços e encaixaram na perfeição. Os animais ficaram excitadíssimos ao verem que se tratava de um mapa do tesouro, de imediato, resolveram ir procurar o tesouro.

_Ora bemsss…de acordosss com o mapasss a ilhasss do tesourosss, fica longess daqui. Teremosss de construirsss um grande barcosss onde caibamos todosss.-disse inteligentemente a Serpente.

_ Boa ideia! Podemos dar-lhe o nome de Arca -acrescentou a Águia.

Então , os animais puseram patas à obra.O Castor cortava a madeira, o Leão tirava as medidas, o Pica-Pau pregava os pregos e todos juntos faziam os acabamentos.

Quando terminaram o barco, o Leão informou:

_O Elefante ,que é o mais forte de todos nós, puxará o barco até à água, eu e os restantes animais empurraremos. A Chita será a capitã, a Girafa avisar-nos-á quando avistar terra e o Macaco divertirá a tripulação.

Os animais cumpriram o que o Leão lhes tinha dito, instalaram-se nos seus lugares e zarparam imediatamente para a ilha do tesouro.

Após terem cruzado sete mares e avistado oito ilhas, ouviram três gritos:

_Ilha à vista, ilha à vista, ilha à vista!!!! -gritava entusiasmada a Girafa.

Rapidamente, lançaram as âncoras ao mar , colocaram as braçadeiras e atiraram-se à água, nadando velozmente até à ilha.

Será que estavam na ilha certa? Será que encontraram o tesouro? Será que estava lá o Capitão Barba-Barba a proteger o seu tesouro?

Irão descobrir na nossa próxima história…Ou imaginem um final…

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“Tarte de Cerejas” | EB Campo, 1º e 2º ano, | retalho selecionado: JI de Casais da Serra

Era uma vez uma menina e um menino. Ela tinha doze anos e chamava-
-se Rita. Ele tinha dez anos e chamava-se Tiago.

Quando iam visitar os avós, passavam o tempo a brincar na quinta e a
ajudar o avô José e a avó Alice.

À medida que o tempo foi passando as cerejeiras que tinham plantado,
alguns anos atrás, foram crescendo. Havia tantas cerejeiras! As crianças
ficaram maravilhadas quando viram a beleza das cerejeiras, que deixavam
tombar os seus ramos carregados de esplêndidas cerejas vermelhinhas.

A Rita e o Tiago adoravam passar uns dias na quinta dos avós, mas
do que mais gostavam era de encher o cestinho de verga com cerejas
madurinhas.

– Quando os vossos pais voltarem, vão ter uma surpresa! Vamos fazer
uma tarte de cerejas, para o lanche! – disse a avó.

– Que divertido! – disse a Rita.

– Já estou com água na boca! Vamos começar! – disse o irmão.

– Tiago, começas por untar a forma com manteiga e polvilhar com
açúcar, enquanto a Rita vai colocar as cerejas descaroçadas num recipiente e
juntar-lhes o açúcar. – Explicou a avó.

– Agora vão fazer uma massa com a farinha, os ovos, o leite morno, a
manteiga e misturar tudo muito bem. – continuou a avó a explicar.

A Rita e o Tiago seguiram as instruções da avó Alice com um sorriso
radiante.

– Por fim, colocam as cerejas na forma e por cima a massa, enquanto
eu vou ligar o forno. – continuou a avó.

Na cozinha andavam todos muito atarefados. Tinha de estar tudo
pronto, para quando os pais da Rita e do Tiago chegassem.

Passados quarenta e cinco minutos, a avó anunciou:

– A Tarte de cerejas está pronta!

Os netos bateram as palmas.

– Eu ponho a toalha na mesa para o lanche. – disse o Tiago.

– E eu coloco as chávenas para o chá, os pratos e os talheres. – disse a

Os pais das crianças entraram na cozinha com um sorriso.

– Hum! Que aroma!- exclamaram em simultâneo, os pais da Rita e do

– Vamos lanchar! – rematou o avô José ao mesmo tempo que punha o
bule do chá na mesa.

– A tarte de cerejas está deliciosa! – disse a mãe.

– Pai, podemos vir para a quinta dos avós no próximo fim de semana? –
perguntou a Rita.

– Claro que sim! – concordou o pai.

– Que bem que se está aqui na quinta com os avós! É sempre tão
divertido! – exclamou o Tiago.

As crianças contentes abraçaram os avós.

23 respostas a A Manta

  1. Pingback: A Manta – Textos dos alunos do 1º Ciclo | biblioteca do joão (Editar)
  2. Nazaré Nogueira diz:

    Olá, boa tarde e boa semana!
    Os trabalhos até agora apresentados estão mesmo muito bons! Bem elaborados, com diálogos…Os nossos meninos e professores têm imaginação de sobra. Estou ansiosa por ler as restantes…
    Um bjo para todos.
    Profª Nazaré

    • Olá, Nazaré. De facto mesmo com pouco tempo disponível e com tanta vicissitude os colegas acabam por se envolver e produzir, em conjunto com os alunos, trabalhos muito criativos e originais. Obrigado pelo comentário.

  3. Anónimo diz:

    Olá, eu sou o Rafael do 1º e 2º B e gostei muito de trabalhar na história da Manta.

  4. Anónimo diz:

    Bonn dia, sou a Margarida e gostei muito desta historia.

  5. Anónimo diz:

    Olá, eu sou o João do 1º e 2º B e gostei muito de ver a Manta e participar numa história.

  6. Cartarian diz:

    gostei muito de fazer a história.. Catarina 2º B

  7. carolina 2ºb diz:

    eu gostei da historia do caracol risquinhas

  8. Anónimo diz:

    Olá, eu sou a Marta do 1º e 2º B, gostei muito da nossa história. Tivemos muita imaginação ao inventar esta maravilhosa história.

  9. Anónimo diz:

    Olá, eu sou a Mariana Luis do 1º/2ºB, gostei muito de fazer a nossa história. E as histórias que nos contaram eram muito giras.

  10. Anónimo diz:

    Viva 1ºe2ºb. Eu sou a Catarina e escrevi esta estória.

  11. António PL diz:

    Olá eu sou o António do 1º e 2º B da escola de N.S.Pópulo e adorei construir a nossa história das flores sonhadoras e gostei muito da manta porque tinha muitos quadrados diferentes e coloridos.

  12. Marta diz:

    EU GOSTEI IMENSSO DE FAZER EM CONJUNTO A HISTORIA DO “Caracol Risquinhas”.
    ass:Marta 2º B

  13. Anónimo diz:

    EU GOSTEI MUITO DE FAZER A HISTORIA DO”CARACOL RISQUINHAS”,FOI MUITO GIRO!!!

  14. LEONOR diz:

    EU GOSTEI MUITO DE FAZER A HISTORIA DO “CARACOL RISQUINHAS”,FOI MUITO DIVERTIDO!!!
    ASS:LEONOR 2º B.

  15. Catarina diz:

    a historia que eu fiz em conjunto com os meus colegas,foi divertida porque foi em conjunto,e não só foi isso,como foi divertido!!!
    ass:Catarina 2º A

  16. Manel diz:

    foi muito giro fazer a historia de”Sara e Simão,os curiosos”com os meus colegas e a minha prof.
    chamada Ana Estela!!!

  17. António PL diz:

    Olá sou o António da turma do 1º/2º B e gostei da história das flores que eu fiz com a minha turma.

  18. Mafalda Tavares diz:

    Eu adorei fazer a historia do”Caracol Risquinhas”,foi super divertido porque partilhamos as nossas ideas e porque fiz com os meus colegas e com a minha Prof.!!!
    que se chama:
    Sofia Marques…
    ass:Mafalda Tavares

  19. maria ines diz:

    gostei de fazer a manta com os meus colegas do avenal

  20. maria ines diz:

    o titulo era uma festa na savana

  21. leonor diz:

    foi muito giro fazer a historia o caracol Risquinhas com os meus colegas ecom a minha Prof .!!!
    que ese chama
    Sofia Marque !

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