Calendário de março


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Semana Cultural do Agrupamento | Exposições da Biblioteca Escolar (I)


A biblioteca escolar vai participar na Semana Cultural com com duas exposições, uma delas de banda desenhada. Vamos dar-te a conhecer Lunky, um personagem saída da imaginação e do talento gráfico do Pedro Soldado Rodrigues, do 8ºF. Com um total de 4 volumes, divididos em duas séries, Lunky conta-nos a história e as peripécias de um piloto de automóveis, desde o início da sua carreira até à consagração final.

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Pé ante Pé… pelo mundo


Envolvendo a totalidade dos Jardins de Infância do Agrupamento de Escolas D. João II o projeto “Pé ante Pé… pelo mundo” constitui-se como uma prática promotora da articulação e da criação de redes de trabalho, no cumprimento do Plano de Atividades do Agrupamento e das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar.

“No presente ano letivo, e com base no tema aglutinador do Agrupamento “PALAVRAS DO MUNDO” o departamento de educação pré-escolar pretende desenvolver uma série de propostas de atividades, tendo por base a diversidade cultural, com a finalidade de desenvolver na criança “ competências culturais “, numa perspetiva de educação para a cidadania. Deste modo “Pé ante Pé …pelo mundo “ constitui o mote para uma “viagem “ que se pretende multicultural, promovendo atitudes de partilha e respeito pelas culturas e costumes, estimulando nas crianças o interesse pelo conhecimento do mundo (…)”.Mais informações clique AQUI ou no separador Pré-Escolar – Pé ante Pé… pelo mundo.

Avaliação da Biblioteca Escolar


Modelo Avaliacao BEEstamos a proceder à avaliação das bibliotecas escolares da Escola Básica D. João II e Escola Básica da Encosta do Sol. Este processo envolve o preenchimento de um questionário, disponível online, por todos os docentes, 10% dos alunos e 10% dos pais/encarregados de educação. Trata-se de um processo importante na aferição da qualidade das práticas e serviços prestados pela biblioteca escolar à comunidade educativa. Participe,  ajude-nos a melhorar!

Abecedário sem Juízo – Luísa Ducla Soares


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A é o André, a beber a água pé. B é o Bruno, vai fugir dum gatuno. C é a Camila, com corpinho de gorila. D é o Daniel, como lenços de papel. E é a Ester, que nunca usa talher. F é o Frederico, está sentado no penico. G é o Gonçalo, já hoje levou um estalo. H é a Helga, picada por uma melga. I é a Inês, a dar beijos num chinês. J é o João, põe ratos dentro do pão. L é a Luísa, vai para rua sem camisa. M é a Maria, que só dorme todo o dia. N é o Norberto, que gosta de se armar em esperto. O é o Olegário, caiu dentro do aquário. P é a Paula, tira bananas da jaula. Q é o Quim, meteu a mão no pudim. R é a Raquel, que se besunta com mel. S é…

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Batalha de Leitura | Poesia – Alunos vencedores (2º e 3º ciclo)


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 2º CICLO

1º Lugar: Margarida Perini (27 pontos)*

2º Lugar: Clara Marques (26 pontos)

3º Lugar: Inês Tomé (25 pontos)

3º lugar ex aequo: Miguel Ervideira (25 pontos)

3º CICLO

1º Lugar: Josefine Winkler (27 pontos)*

2º Lugar: Afonso Mota (26 pontos)

2º lugar ex aequo: Andreia Galvão (26 pontos)

3º Lugar: Ricardo Ezequiel (25 pontos)

*As alunas irá representar o Agrupamento no seu escalão na Final Interconcelhia, a realizar no dia 29 de maio, em Óbidos.

Semana da Leitura – Batalha da Leitura | Poesia ( Lista de alunos a concurso – 2º ciclo)


logobatalha5º A – Miguel Ervideira

5.ºB – Vitória Fernandes

5.ºC – Inês Caetano

5.ºD – Clara Marques

5º E – Miriam

5º F – Samuel Correia

5º G – Renata Adriana

5º H – Ângela

5.ºI – António Pardal

logobatalha6 A- Regina Machado 

6º B – Margarida Perini

6.ºC – Inês Tomé

6.ºD – Tatiana Fuzeiro

6º E – Afonso Henriques

6º F – Maria Rita Lopes

6º H – Mariana Rafael

6º I – João Figueiredo

6.ºJ – Carolina Ferreira

logobatalha6.ºL – Pedro Serafim

O 9º F, o concurso Ventos de Poupança/Energia e a utilização racional da energia


A turma F do 9º ano da Escola Básica 2,3 D. João II criou um blogue para o concurso “Ventos de Poupança/Energia + Positiva”) .  O objetivo é promover a utilização racional da energia elétrica e para esse efeito são disponibilizados diversos vídeos de sensibilização e atividades a desenvolver na escola e comunidade.  E por se tratar de um concurso e porque os nossos amigos querem muito ganhar uma  microturbina eólica estão a pedir a tua ajuda que é como quem diz o teu voto. Colabora, clicando em

SIM, PODEM CONTAR COMIGO!

Aqui podes aceder ao blogue da turma,  aqui ao site “Ventos de Poupança”.

PNL – propostas um pouco para além da leitura (Pré-Escolar e 1º ciclo)


Sempre defendemos que a leitura /exploração de uma obra pode ir muito além da sua análise  global. Agora o Plano Nacional de Leitura vem lançar um concurso no qual, partindo da realização de atividades de leitura em grupo, se pretende promover a reflexão e o desenvolvimento de capacidades criticas, articulando a expressão oral com a expressão plástica. O formato de dinamização será leitura>debate>criação de um trabalho.  As ideias que melhor expressem este conceito receberão prémios diversos.

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Prevenção do VIH/Sida – “Laços… é saber”


Decorre a partir da próxima segunda-feira, dia 19 de janeiro, uma exposição na biblioteca com trabalhos alusivos à prevenção do VIH/Sida. Estes trabalhos foram realizados pelos alunos das diferentes turmas da EB D. João II e tiveram como objetivo a sensibilização e a luta contra a Sida. Esta atividade decorre no âmbito do projeto Saúde/GIAA e em parceria com a biblioteca escolar. Mais informação sobre esta problemática em Fundação Portuguesa da Luta contra a Sida, site do Laboratório Roche e Wikipédia. A biblioteca tem também fundo documental sobre este assunto.

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Segurança na Internet


Um site da Microsoft onde podes podes ficar a saber como utilizar as informações de forma segura através de histórias animadas e interactivas. Além de informações sobre a segurança dos dados, estas histórias em formato multimédia também incluem algumas actividades. Se tens entre 7 e 12 anos escolhe a Floresta Encantada e “Os Novos Amigos da Ana“. Se és mais “velhinho”, entre 13 e 16, seleciona o “Grupo de Roma” e ” Complicações e Incidentes”.  Clica nas imagens para acederes.

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www.jovensonline.netGrupodeRoma

 

www.jovensonline.netComplicacoesIncidentes

Começar bem o ano!


Não concordamos muito com a ideia que uma imagem vale mais que mil palavras. Na realidade são coisas diferentes e até acontece que por vezes uma palavra vale mais que mil imagens. Às vezes acontece também uma imagem nada valer sem as palavras e vice-versa. Mas isto é outra história, não queremos complicar. Na realidade só queríamos dizer que fizemos o primeiro empréstimo do novo ano letivo: 3 livros de uma só vez! Isto não é começar bem?

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Bem-vindos!


Pois cá estamos, caros alunos, para mais um ano letivo. Será um ano para aprender muita coisa nova, para fazer amigos, para conhecer uma escola nova – para alguns de vocês, claro – e novos professores. Aqui na biblioteca tudo faremos para vos ajudar a ter um percurso de sucesso, ajudando-vos nas vossas pesquisas e trabalhos de casa, encontrando aquele livro, apresentado-vos outras sugestões que complementam a tarefa que vos foi pedida. Na próxima semana iniciaremos as visitas à biblioteca. Como funciona? Bem, é simples. Virão acompanhados do vosso diretor de turma e cá dentro terão uma visita guiada onde receberão toda a informação necessária para usar os nossos recursos. Também conhecerão as regras, tudo o que se pode e não pode fazer. A partir daí já poderão requisitar o nosso fundo documental (os livros) e passarão a ser LEITORES, com direitos e deveres. Bem- vindos, pois!

Contos com Pernas (6.º ano)


palhaManO Senhor Palha

O Sr. Palha era um homem sozinho, não tinha casa, nem mulher, nem filhos. Era tão pobre que só tinha  roupa que trazia vestida. Mal tinha o que comer e era tão magro como um fiapo de palha. Era, por isso, que as pessoas lhe chamavam Sr. Palha.

Todos os dia o Sr. Palha ia rezar ao templo. Pedia melhor sorte à Deusa da Fortuna. Até que um dia ouviu uma voz sussurrar: “A primeira coisa que tocares, quando saíres do templo, vai trazer-te grande fortuna”. Assustado, olhou em volta, mas viu que o templo estava vazio. Pensou se estaria louco, ouvindo vozes e concluiu que tinha sonhado. Mas mesmo assim, com alguma esperança, resolveu correr para a rua. Nisto tropeçou e rebolou pelos degraus do templo até à rua. Quando se ia a levantar, reparou que tinha um fiapo de palha na mão e, ao lembrar-se da voz que ouvira, mesmo pensando que não valia nada, resolveu guardá-lo. E lá seguiu caminho segurando o seu fiapo de palha.

(Continua este conto)

Pelo caminho, o fiapo foi-se multiplicando, sempre que ele o olhava já lá estava mais um bocadinho. Ele achou estranho e voltou ao templo.

Quando chegou ao templo, reparou que continuava vazio, mas a voz estranha continuava lá.

‑ Pensa melhor, olha ao teu redor – disse-lhe a voz.

E ele perguntou:

‑ Por que razão o fiapo se multiplicou?

‑ Pensa por ti! – a voz reforçou a sua ideia.

Entretanto, o Sr. Palha deixou de ouvir a voz e começou a procurar a solução no templo. (6ºB)

 

Mas, cansado, fechou os olhos e pensou, pensou, pensou, mas como não vislumbrava nada, resolveu sair do templo e pôr-se a caminho de um campo de trigo que ficava ali perto. Quando chegou, viu uma vaca que pastava serenamente e ele pensou: “Se eu alimentar este animal com a palha, posso retirar-lhe o leite e depois, vender a sua carne.” O que pensou, fez.

Ao fim de algum tempo, o Sr. Palha estava mais gordinho e com o dinheiro da venda do animal, comprou uma casa e vestuário. Assim, deixou de ir ao templo.(6ºH)

 

Concurso Literário D. João II | trabalhos premiados (3º ciclo)


A proposta do Concurso Literário D. João II, neste ano letivo, enquadrou-se no projeto de articulação vertical, subordinado ao tema aglutinador: “Semear… Colher e Partilhar”. Atendendo a que, em 2014, se comemora o Ano Internacional da Agricultura Familiar e Ano Europeu da Família, foi solicitado aos alunos que imaginassem uma breve narrativa subordinada ao provérbio “Cada um colhe segundo semeia”. Para a consecução desta atividade, foram cumpridos três momentos:

1º – Redação dos textos no início de janeiro;

2º – Apreciação dos trabalhos pelo Júri (composto pelas professoras de Português de 3º. Ciclo), no decorrer do segundo período;

3º – Divulgação dos resultados, entrega de medalhas e exposição dos trabalhos premiados no dia do Agrupamento.

 

TEXTOS VENCEDORES | 9.º ano

1.º Lugar |  Bruno Arcanjo, n.º 9, 9.º B

Retribuir ou ao menos tentar

Miguel amava-a profundamente, estava completamente apaixonado, apesar de ter apenas sete anos. Em cada dia, fizesse chuva ou sol, frio ou calor, o rapaz ia à porta da casa dela para lhe falar ou cantar. Ele passava mais tempo a cuidar da jovem do que a divertir-se com os amigos. Não era obrigação dele, até pelo contrário… Quantas vezes os pais dele lhe ralhavam para ele voltar para casa nos dias de chuva? Mas não, ele não se importava.

Talvez fosse por consciência ou somente por amor, o certo é que ela já tinha feito muito mais por ele do que Miguel estava a fazer por ela. O que ele tentava agora era protegê-la e cuidar dela. Até porque ela já tinha feito o mesmo por ele. O rapaz sabia disso e talvez com a sua atenção conseguisse pagar um pouco da dívida. Miguel tinha esperança de ver os seus esforços recompensados, depois de tudo o que passara para a manter quente nos dias frios, protegê-la da chuva, embora ela até gostasse de se molhar.

Mas como era possível um rapaz com sete anos se apegar tanto ao que quer que seja? Por certo teria uma razão…

Um dia Miguel, ao regressar da escola, ficou parado no meio do caminho, a olhar para o seu jardim. Ele não conseguia acreditar no que via. Finalmente tudo tinha valido a pena. O rapaz ajoelhou-se na terra, ainda molhada da chuva, aproximou-se e acariciou as pétalas da sua amada. O jovem olhava para a flor, os seus olhos brilhavam de alegria e um sorriso radiava nos seus lábios. Aquela não era uma mera e normal flor para ele, pois ela nascera da última semente plantada pela sua falecida avó e o rapaz conseguia ver na simples planta algo que os outros não viam. Ele via o tempo que passou com ela, conseguia até ouvir os desabafos que lhe fizera e as canções que lhe cantara. Miguel conseguia ver a sua querida avó naquela flor… Não, não era uma planta normal, a sua semente foi regada com lembranças e o seu sol era a ternura e o amor do rapaz; agora, a flor tinha hipóteses de retribuir isso ao rapaz, tal como ele pensou que estava a retribuir à avó.

 

2.º Lugar |  Mariana Raposo, n.º 17, 9.º F

Basta um sorriso

Ana dava voltas e voltas à cabeça. A vida não tinha sido fácil desde o abandono do seu pai, os inúmeros problemas, até aos relacionamentos e separações durante a sua adolescência. Nada lhe parecia estar no lugar e a sua cabeça parecia o emaranhado dos fios dos fones do telemóvel; quanto mais pensava, pior era. As dúvidas, os receios e os problemas pareciam cada vez maiores, mais pesados, quase impossíveis de suportar.

Desde sempre, Ana fora uma criança problemática, tivera más notas, tinha mau comportamento e má atitude. Já todos ouvimos falar disto, é algo bastante frequente…

Ana era revoltada, sentia a injustiça de tudo o que passara. Por isso tornara-se numa pessoa fechada, como uma cebola cheia de várias camadas. A felicidade era algo que não constava do seu dicionário da vida e, por isso mesmo, ela própria se tornara fria com todos os que tentassem aproximar-se dela.

A tristeza e a solidão sufocavam-na e, apesar de todas as zangas com a sua mãe, ela era a única pessoa a quem poderia recorrer.

– Mãe, sinto-me só e triste.

– Ana, sempre te disse que essas tuas atitudes para com as pessoas e essa tua postura fria não ajudavam em nada. Se tratas mal toda a gente, como queres que te tratem bem? “Cada um colhe segundo semeia”, já dizia a minha avó.

– Eu sei. Mas eu sinto raiva, sinto-me revoltada. Preciso de mudar. Quero ajudar os outros! Estou farta da confusão que é a minha cabeça!

Com isto, Ana tomou talvez uma das decisões mais importantes da sua vida: viajar e fazer voluntariado em vários países.

Esta viagem trouxe-lhe imensas experiências. Conheceu crianças sem casa, mas com um sorriso contagiante. Ajudou-os, ensinou-os, mas, mais do que tudo, eles ensinaram-lhe que a felicidade está nas coisas mais simples da vida. Sorrir faz bem à alma. A raiva e a revolta não ajudam em nada e, por isso, é necessário mudar de atitude.

Ana mudou mesmo muito. Deixou o passado para trás e começou a olhar para o presente, com um sorriso de orelha a orelha.

A verdade é que muitas vezes nos esquecemos de sorrir, de dar, porque, se o fizermos, estaremos a mudar o mundo e, quem sabe, a colher o que semeámos!

 

3.º Lugar |  Nelson Sebastião Paulo Severiano, n.º 17, 9.º D

O exemplo

Era pequeno, devia ter uns doze ou treze anos, quando tudo se passou…

Vivia com os meus avós, porque os meus pais não queriam saber de mim. Já vivia com eles desde os cinco anos, e não me lembro de outro cenário que não o de discussões, agressões e insultos. Era triste, mas não podia fazer nada. O meu avô bebia bastante e, por causa disso, batia na minha avó.

Lembro-me de alguma conversas entre mim e a minha avó, obviamente, quando o meu avô não estava em casa, em que eu admitia ter medo, não só por mim, mas também por ela, do que pudesse vir a acontecer… Talvez na tentativa de me acalmar, a minha velha avó dissesse:

– Não te preocupes, meu filho, cada um colhe segundo semeia!

Era muito estranho: ela que era agredida e ofendida por ele, que supostamente devia ter mais medo ainda que eu, dizia sempre as mesmas palavras, sempre certa e convicta de que no fim iria ter o que merecia.

Cresci. Era adulto. Tinha o meu trabalho, duro mas honesto, pois as possibilidades que a minha avó tinha não eram muitas e pouco pude estudar. Mais tarde, casei. Conheci, finalmente, o que era a felicidade. Era bastante feliz, mas algo me faltava e eu sabia bem o quê… Dei a ideia à Joana, a minha mulher, de trazer a minha avó para nossa casa. Não esperava dela outra resposta senão o sim. Era por isso que gostava tanto dela, ela sabia sempre quando eu precisava dela e sabia bem o quão importante era para mim. A resposta foi mesmo um sim e eu tirei a minha avó do inferno em que vivia.

Passaram-se alguns anos, quando aconteceu o que tinha de acontecer mais cedo ou mais tarde: a minha avó morreu. Quando morreu já tinha o Salvador, meu filho e bisneto dela, dois anos. Era um miúdo lindo, cabelo preto como o pai, olhos verdes cintilantes como a mãe, e eu só queria dar-lhe o melhor que fosse capaz.

Procurei o meu avô, porque no fundo também merecia saber da notícia. Quando cheguei à aldeia, uma antiga vizinha deu-me outra notícia que não esperava nada. Informou-me de que o meu avô tinha morrido, tinha-se enforcado, devido à solidão em que se encontrava. Voltei para casa, abatido também com a morte do meu avô, mas não queria chorar, ele não merecia as minhas lágrimas.

O Salvador cresceu. Tornou-se um rapaz inteligente, muito bem-educado e amável. Queria passar para ele também a honestidade e carinho que a minha avó passara para mim.

Certo dia, o Salvador chegou da escola e contou-me o que se passava com um amigo, cujos pais se tinham separado, porque o pai traiu a mãe e discutiam muito.

Ao ouvir isso, lágrimas vieram-me aos olhos, lembrei-me do meu passado e da minha infância que, não sendo igual, era bastante parecida com a desse miúdo, mas rapidamente me recompus, lembrei-me das palavras sábias da minha avó e disse:

– Não te preocupes, meu filho, cada um colhe segundo semeia!

 

TEXTOS VENCEDORES | 8.º ano

1.º Lugar |  Ricardo Ezequiel, n.º 22, 8.º A

O Velho que enterrou o Vento

Era uma vez um velho chamado Omar. O velho vivia numa pequena casa, num país longínquo chamado Turquemenistão. Omar, como os velhos que integram histórias de fantasia, também possuía uma grande barba branca e, uma vez que era pobre, usava roupas velhas e estragadas.

Um dia, o velho pôs na cabeça a ideia de que ia morrer. Então, veio-lhe ao pensamento uma ideia um pouco fora do vulgar. Já que não tinha família nem amigos, Omar decidiu passar os seus últimos dias a cuidar do que mais gostava, que eram flores, e a destruir aquilo que mais detestava, que era o vento.

Nesse mesmo dia, começou uma viagem pelo seu país em busca das mais belas flores, para depois as plantar no jardim da sua pequena casa. Ao fim de uma semana, já tinha recolhido mais de trinta espécies e resolveu ir para casa plantá-las.

Omar tratou as suas plantas com muito carinho. Ia regá-las todos os dias, mantinha sempre a terra fresca e falava com elas, sobretudo falava com elas e, por momentos, chegava a pensar que elas também falavam com ele.

Então, quando teve a certeza de que as suas flores estavam seguras e saudáveis, encarregou-se da segunda tarefa: destruir o vento. Entrou em casa, pegou no maior pote que lá tinha e correu até ao monte Tsung, que, como toda a gente sabia, era a morada do vento.

Quando chegou ao seu destino, abriu o pote e, assim que o vento lá entrou… Zás! Fechou-o e correu até casa para lhe dar o fim que, na sua opinião, merecia.

Logo que chegou perto do enorme buraco que tinha escavado perto de casa, largou o pote com o vento no fundo e enterrou-o. De seguida, calcou a terra, mas calcou-a com tanta força que, no final, parecia pedra.

No dia seguinte, enquanto cuidava das suas queridas flores, ouviu um estrondo, mas não ligou. Daí a pouco, outro. E o estrondo ia-se tornando cada vez mais intenso e repetitivo até que, vinda do buraco onde tinha enterrado o vento, uma enorme tempestade saiu disparada. Furiosa, esta ia destruindo tudo aquilo de que se aproximava. Enquanto isto, Omar pensava na razão pela qual não gostava do vento. Na verdade, não tinha uma explicação. Simplesmente não gostava. E aí percebeu o que tinha feito; percebeu que, sem nenhuma explicação, tinha enterrado um dos quatro elementos essenciais à vida.

Ainda tentou pedir misericórdia, mas era tarde demais. As flores também tinham sido destruídas, a casa tinha sido destruída e até as velhas roupas tinham sido destruídas. Aí, nesse momento, sem ter razão alguma para viver, Omar entregou-se à morte.

Afinal, cada um colhe segundo semeia.

 

2.º Lugar |  José Maria Capinha, n.º 14, 8.º A

Retribuição

Esta história é sobre consequências. Consequências das nossas ações, pensamentos, atos… Basicamente, fala das punições aplicadas às pessoas que, só pensando no seu umbigo, exploram, destroem e alteram brutalmente a dádiva que é o nosso planeta. Este ecossistema, grandioso e cheio de vida, encontra-se hoje em risco devido às ações egoístas do homem moderno e “civilizado”. Nas linhas que se seguem, contarei a história de um desses homens e da punição a ele aplicada.

Pedro Samuel Faria dos Santos era um homem de quarenta e poucos anos, que trabalhava como representante de uma empresa de brinquedos sediada em Milão. O seu trabalho consistia em controlar e presidir a filial portuguesa da dita empresa.

Este homem tinha uma filha, uma inocente criança inserida num mundo de bestas e horrendos seres. Esta menina tinha por nome Beatriz. Doce, meiga e preocupada até com o mais insignificante dos seres, esta rapariga perfazia o antónimo perfeito do pai, um homem egoísta e cruel que cometera, por detrás das negras cortinas dos burocráticos, atrocidades inimagináveis ao meio-ambiente.

Beatriz ouvia regularmente na escola palavras como “reciclagem” e “política dos 3r’s”. Todas elas, sem exceção, lhe eram estranhas ao ouvido, mas mesmo assim, ela desejava praticá-las. Pediu então ao seu pai que lhe comprasse uns daqueles sacos que todos temos, que servem para a separação dos lixos. O seu pai concordou, não por querer ajudar o ambiente, mas sim porque queria os choros incessantes da filha travados.

Anos passaram e a inocente menina de oito anos tornou-se uma mulher de dezanove. Estava, agora, uma perfeita ecologista e ambientalista. Separava o lixo, reutilizava tudo. Embora tendo mais dinheiro do que podia gastar, no geral tinha-se tornado o oposto exato do seu pai.

Num quente dia de junho, Beatriz descobriu uma pequena vila no sul, onde estavam a ser realizados protestos e ações de limpeza. Quis, imediatamente, ir ajudar. Alugou um pequeno T1 no centro da vila e procurou o responsável pelas ações de proteção ambientais.

Esse homem dava pelo nome de Joel Silva, um humilde agricultor que iniciara o processo para travar o despejo de resíduos que lhe mataram várias plantas.

O homem e Beatriz encontraram-se. Ela exprimiu o seu desejo de ajudar nos processos e este aceitou a ajuda entusiasticamente.

Beatriz passou a noite seguinte a fazer pesquisa sobre os despejos ilegais no rio da vila e descobriu algo chocante: a empresa que fazia os despejos era do seu pai! Não podia acreditar. Ligou-lhe imediatamente, questionando a própria ética moral do seu progenitor. Quando este atendeu, Beatriz perguntou-lhe se ele sabia do sucedido, ao que ele respondeu, friamente, que sim.

A rapariga mudou radicalmente, participou em projetos e marchas para destruir a empresa do pai.

Meses passaram e Beatriz cada vez sentia mais ódio pela mão que a alimentava, quando recebeu uma chocante notícia. Seu pai e mais uma dúzia de executivos da empresa morreram devido ao consumo de água tóxica proveniente do rio que poluíram.

Beatriz tornou-se, assim, herdeira dos milhões do pai. Triste e enojada, ela doou todo o dinheiro a uma fundação que ajudava a salvar vítimas da poluição e a reconstruir ecossistemas danificados pela mão do homem.

Muitos chamaram a este ato uma “tentativa de remedir a alma do seu pai”.

 

3.º Lugar |  Rita Pereira Costa, n.º 17, 8.º F

Mudar de vida

– Joana! – oiço a minha mãe chamar-me. Ela parece zangada, muito zangada. Estou farta dela. Todos os dias é a mesma coisa: “Não faças isto…”, “Não faças aquilo…”, “Estou muito desapontada…”.

Ligo a música do rádio bem alto para não a ouvir e deito-me na cama.

Passado um pouco, a porta abre-se e vejo a minha mãe a olhar para mim, furiosa… outra vez.

– Sabes de onde vim? – pergunta – da tua escola. O diretor chamou-me e disse que te ia expulsar. É a terceira escola em que estás este ano!

Ignoro-a e continuo a ouvir a música. Ela desliga o rádio.

– Consegui que te deixasse ficar, mas da próxima vez vais ser expulsa. Vê lá se começas a atinar – diz, e sai do quarto, batendo a porta com força.

Na escola ninguém se mete comigo, já sabem que, se fizerem alguma coisa, sofrem. Não vejo qualquer problema. A minha mãe é que é uma exagerada…

No dia seguinte, acordo muito bem disposta, porque o Rafa vem de férias e, para comemorar, vamos divertir-nos um pouco a gozar com o “totó” da turma.

Penteio os meus longos cabelos pretos e ponho um pouco de risco preto nos olhos. Demoro algum tempo a encontrar o meu casaco preto no meio do monte de roupa que deixei no quarto.

Quando chego à escola, ele está sorridente à minha espera.

– Então, sentiste muito a minha falta? – pergunta o Rafa.

– Claro, a escola sem ti é uma seca! – respondo.

Conhecemo-nos desde os cinco anos, quando ele se mudou para o meu prédio. No início não gostava muito dele, mas também eu era uma betinha. Depois de o meu pai nos abandonar a mim e à minha mãe, o que aconteceu quando eu tinha dez anos, comecei a dar-me mais com ele. A minha mãe diz que, visto que já passaram quatro anos, já devia ter ultrapassado isto e voltado ao normal, mas ela não percebe que esta sou eu.

Entramos na sala e o professor ainda não chegou.

Quando me dirijo ao meu lugar, está lá uma rapariga nova na turma. É mais velha, veste-se também de preto e tem um ar mau. Parece que ainda não lhe disseram que quem manda aqui sou eu.

– Ó novata, é melhor saíres daí se não queres problemas – digo.

Ela olha para mim e parece rir-se.

– Mas estás a armar-te em espertinha? – pergunta.

Ela agarra-me, manda-me contra a secretária e começa a bater-me. Passados cinco minutos, o professor entra e, ao ver-me com sangue, manda-me para a enfermaria.

Passadas três semanas a ser maltratada, percebo que foi isto mesmo que fiz aos outros durante estes anos todos.

A minha mãe tem razão, tornei-me uma pessoa má.

Agora tenho que remediar os erros que fiz com os meus colegas e, sobretudo, com a minha mãe.

Tratei-a mesmo muito mal nos últimos tempos.

Tenho de recomeçar do zero e mudar de vida, só espero que me deem essa oportunidade.

 

TEXTOS VENCEDORES | 7.º ano

1.º Lugar |   Maria Inês Cruz da Fonseca, n.º 17, 7.º E

Uma má colheita

Era uma vez dois vizinhos que se chamavam João e Carlos e não eram nada amigos.

O primeiro era um homem simpático, humilde, honesto e generoso. O segundo era exatamente o contrário: arrogante, vaidoso, mentiroso e egoísta.

Na aldeia onde viviam, toda a gente tinha um quintal onde podia semear e plantar o que quisesse.

O quintal de João era o mais bonito de todos, porque ele regava as flores e as plantas todos os dias e tratava muito bem dos seus frutos e legumes.

O outro, que não tinha um jardim bem cuidado, e por isso sentia inveja do seu vizinho, tinha as flores murchas e os alimentos podres.

Toda a gente que passava pelo quintal de João ficava muito admirada e fazia bastantes elogios ao dono. Mas quando passavam pelo quintal de Carlos, as pessoas até tapavam o nariz e deitavam a língua de fora. Irritado, este chamava-lhes nomes horríveis e mandava-as embora.

Para além de um quintal, os habitantes da aldeia também possuíam animais. João tinha pássaros, gatos, cães, cavalos, ovelhas, vacas, galos, galinhas, patos e peixes, todos muito bem tratados e alimentados. Carlos também tinha todos estes animais, mas maltratados e muito magros. Com não lhes dava comida, alguns dos bichos já tinham morrido. Elejá tentara entrar no quintal do vizinho para lhe estragar as flores, as plantas, as frutas e os legumes e para matar os animais. Porém, fora sempre apanhado. Teimoso e ciumento como era, não iria desistir.

Um dia, comprou o melhor cavalo que havia nas cavalariças da aldeia e levou-o para casa. Toda a gente ficava a olhar para o grande e gordo animal, admirando-se por este pertencer a um homem maléfico. Até o vizinho João lhe deu os parabéns por o animal estar tão bem estimado. Carlos agradeceu com todo o prazer: a primeira parte do plano estava completa. João ficara bastante impressionado, tal como todos os outros habitantes da aldeia.

Apenas Manuel, um senhor velho e conhecido pela sua falta de memória ficou desconfiado, pois todos os animais de Carlos estavam muito maltratados… Então, como é que o vizinho antipático tinha um cavalo tão bonito? De certeza que o dono do cavalo tinha alguma na manga.

– Hei de investigar! – disse, enquanto olhava a Lua pela janela da sua sala. De repente, viu algo a mexer-se. Seria um ladrão a rondar a casa? No momento a seguir, percebeu que não era um ladrão, mas sim o Carlos. Afinal, estava certo: o vizinho andava a preparar algo.

Passados alguns minutos, decidiu ir averiguar o que se passava.

– O que é que aquele impostor andará a fazer? – perguntava, enquanto enfiava o chapéu na cabeça e vestia o seu casaco de pele.

Abriu a porta de casa e avistou novamente o vulto do vizinho, mas… o que seria aquilo? Ao seu lado estava um outro vulto ainda maior!

– Ah! Já me tinha esquecido! Aquele é o cavalo dele! – disse, esquecendo-se de falar baixo.

Nesse mesmo instante, o outro voltou a cabeça e olhou, por entre as árvores, muito assustado, tentando descobrir de onde viera aquele som. Porém não viu nada nem ninguém.

– Deve ser aquele velho. O Manuel é surdo que nem uma porta e põe a televisão aos berros.

Ao ouvir aquilo, a sua raiva cresceu e cresceu e também a vontade de se vingar. Era isso mesmo: iria ver o que aquele ser desprezível ia fazer com o cavalo.

Carlos levou o cavalo para umas das cavalariças que havia na casa de João e deixou-o lá.

Nesse momento, percebeu tudo. Mas, antes de poder pensar, viu-o tirar da sua mala um cachecol que pertencia ao vizinho. Incrédulo, viu-o pousar o cachecol entre as duas casas. Depois foi-se embora e Manuel fez o mesmo, pois tinha muito em que pensar.

No dia seguinte, a aldeia acordou com gritos e vozes. Toda a gente foi ver o que se passava. Quando lá chegaram, viram o cavalo de Carlos no quintal de João, o dono do animal com uma cara zangada, o João bastante espantado e Manuel a contar uma história que ninguém percebia.

– Tirou o teu cachecol da mala e deixou-o aí! – disse o velho, terminando de contar o episódio noturno a que assistira, apontando para o chão.

Depois de contar a sua versão várias vezes, acusou Carlos de ser uma pessoa horrível. Irritado, este disse, bem alto para toda a gente:

– Ele é um velho esquecido e está a inventar.

Toda a gente conhecia aqueles três homens: João nunca mentia, Manuel podia ser esquecido, mas era honesto e Carlos era a pessoa mais aldrabona que existia no universo.

Os habitantes da aldeia, ao saberem da história, não tiveram dúvidas e expulsaram Carlos.

 

2.º Lugar |     Beatriz Beato Oliveira, n.º 4, 7.º C

Semeia o bem

Era uma vez uma senhora que tinha duas filhas e duas netas. Já andava um pouco coxa,por isso o seu marido é que fazia tudo! Ele ia ao supermercado, ia à horta semear os alimentos… Tudo! Era um marido impecável. Certo dia, a senhora chamou o marido e disse:

– Joaquim, estou muito preocupada com a vida das nossas netas. O que será delas no futuro?!

A senhora estava muito preocupada com as netas porque, com os tempos de hoje, nunca se sabe o que será delas: se terão emprego ou não, se terão amor dos futuros maridos ou namorados… nunca se sabe! Então, a Dona Carminda continua:

– Já que eu estou aflita com dores, gostava que fosses à praça e comprasses isto. – Nisto, entrega uma folha com tudo o que ela queria. Era assim: dois «pés» de saúde, dois «pés» de carinho, dois «pés» de algum dinheiro e dois «pés» de felicidade.

O marido lá foi, no seu carro, à cidade, comprar o que a mulher lhe mandara. Comprou tudo. Quando chegou a casa, a senhora ficou muito feliz. No dia seguinte, levantaram-se com a esperança de irem semear o que compraram, mas estava a chover.

Esperaram pelo dia seguinte, que chegou cheio de sol! Pegaram no carro e lá foram pela estrada fora semear aquilo tudo. A senhora queria semear, mas o marido não a deixou. Então ficou no carro a ver. Joaquim pegou nas plantas com muito cuidado para não as estragar. Semeou-as e, enquanto as semeava, dizia para quem era e o que era. Já estava tudo semeado, agora só faltava regar e pôr uma rede para os animais não estragarem as plantinhas. Todos os dias eles iam à terra regar e ver se as plantas estavam bem.

Certo dia, os avós, que gostavam muito das netas e vice-versa, chamaram as netas, as filhas e os genros.

– Cara família, nós chamámos-vos até cá a nossa casa para vos dizermos umas coisas – começou o avô num tom de voz sério.

– Comprámos plantas para darem sorte à vida das nossas netas, então gostávamos que vocês fossem à horta colher connosco as plantinhas. Aceitam?

As netas disseram em coro que sim. Então, lá foram os quatro colher as plantas. Estavam todos muito entusiasmados, especialmente as netas, porque era fantástico os avós preocuparem-se assim tanto com elas. Colheram tudo com muita felicidade. Foram para casa e a neta mais velha, de dezassete anos, disse:

– Queridos avós, nós gostamos muito de vocês, por isso queríamos que aceitassem metade das nossas plantas. Aceitam?

A avó olhou para o avô e fizeram sinais com os olhos. No fim, disseram:

– Oh, minhas netinhas, nós amamos-vos muito, por isso queríamos que tudo fosse para vocês, mas se a vossa vontade é dar-nos a nós metade das vossas plantas, sim, nós aceitamos!

As netas sorriram e abraçaram os avós. Ficaram muito felizes. Por isso, «cada um colhe segundo semeia». Se nós semearmos o bem, nós recebemos o bem, e é assim é que deve ser sempre!

 

3.º Lugar |  Mafalda Teixeira, N.º 17, 7.º D

Consequências dos nossos atos

Há uns tempos, ficou recordado um homem, que diziam ter sido abençoado por Deus, pois era mesmo muito caridoso. Ajudava toda a gente que precisava, passava os dias a reciclar, a apanhar lixo das ruas, dos rios e também tinha uma grande horta com muitos espaços verdes.

Esse homem, cujo nome era «Barbas Brancas», parecia não ser recompensado de nenhuma das formas: não tinha família, nem grande riqueza (para além do grande «coração de ouro» que possuía) e os seus únicos amigos eram os animais.

Num dia, de manhã, uma menina, chamada Alice, passou a correr, aflita, pela casa do Barbas Brancas. Este, delicadamente, pediu para esta se acalmar e entrar na sua casa, pois ele ia ajudá-la. A menina, tão assustada que estava, nem teve coragem de dizer que não.

Então, ela entrou e contou a história toda e a razão de estar naquele estado. Tinha tido uma grande discussão com os seus pais e, como era uma boa menina, nunca tinha passado por tal experiência. Por isso, decidiu sair de casa e acabou por se perder no meio do mato.

O Barbas Brancas falou com a menina e explicou que, às vezes, nos dizemcoisas que não queremos ouvir e deu-lhe uns conselhos. De seguida, deu-lhe uma bela maçã colhida do seu pomar e levou-a até casa.

Os pais dela, que eram ricos, tão gratos que estavam, ofereceram-lhe um saco cheio de ouro. Mas o velho virou-se e disse:

– Não, não quero aceitar. Uma amizade vale ouro!!

Os pais da menina e até Alice perceberam o significado daquela frase. Mas, mesmo assim, quiseram oferecer-lhe uma casa com melhores condições. De novo, o velho sábio se virou e disse:

– O meu lugar é no meu doce lar, onde sempre vivi, a ajudar o ambiente e o planeta, a semear e a renovar o ar, porque quero passar os meus últimos dias num lugar verde e não num planeta negro e escuro.

Então a menina que, embora pequena, pois só tinha 8 anos, entendera todas aquelas palavras, abraçou-o e comentou:

– Eu prometo: ganhaste uma amiga para a vida toda e não estou apenas a dizer isto porque me ajudaste… Tu, sim, provaste o quanto um ser humano pode ser bom. Todos os dias passarei a ir ter contigo e a ajudar-te na tua missão de «salvar a Terra». E levarei amigos comigo.

O Barbas Brancas, que sempre fizera tudo por vontade própria, sem nunca pedir nada a ninguém, foi recompensado não com dinheiro, como tanta gente quer, mas sim com uma amizade verdadeira, como pouca gente tem.

A maior riqueza de uma pessoa não está na beleza, no exterior, que toda a gente vê, mas no coração, no interior de cada um, que poucos conseguem ver.

Para criar uma amizade é preciso semear e tempo para a ver crescer, e, no fim, vale tudo a pena – pois tornar-se-á uma linda flor. No entanto, é preciso cuidar dela nos dias de chuva e de sol, nos dias maus e nos dias bons…

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

4ª Edição da Final Interconcelhia da Batalha de Leitura – lista de vencedores


 

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4ª Edição da Final Interconcelhia da Batalha de Leitura | Poesia – Lista de alunos vencedores para cada ciclo

2º ciclo

1º lugar: Margarida Perini (Agrup de Escolas D. João II) – 41 pontos

2º lugar: Maria Marta Santos (Colégio R. D. Leonor) – 40 pontos

3ºlugar: Irene do Cicilia (Agrup. de Escolas Josefa de Óbidos) – 34 pontos

3º ciclo

1º lugar: António Oliveira (Agrup de Escolas D. João II) – 44 pontos

2º lugar: Micael Faustino (Agrup de Escolas RBPinheiro) – 39 pontos

3ºlugar: Margarida Simão (Agrup. de Escolas Raúl Proença) – 37 pontos

Secundário

1º lugar: Inês Santos (Agrup de Escolas Rafael Bordalo Pinheiro)- 46 pontos

2º lugar: David Antunes (Escola Secundária de Peniche) – 45 pontos

3º lugar: João Jorge (Agrup. de Escolas Raúl Proença) – 43 pontos

 

Obrigado a todos os participantes. 

 

Batalha de Leitura | Poesia – vencedores


Estão encontrados os vencedores da Batalha de Leitura. A biblioteca agradece a todos, alunos e professores, a sua participação e colaboração. Os primeiros classificados por cada ciclo irão representar o agrupamento na Final Interconcelhia, a realizar no dia 23 de maio, às 14:00, no auditório da ESAD.

3º Ciclo

1º lugar: António Oliveira – 9ºB
2º lugar: Margarida Mercês – 9ºA
3º lugar: Josefine Winkler – 7ºB | Mariana Raposo – 9ºE | Bruna Domingos – 9ºC
 
2º Ciclo
1º lugar: Margarida Perini – 5ºB
2º lugar: João Marques – 6ºB
3º lugar: João Figueiredo – 5ºI
 
 

Ainda o Dia Internacional do Livro Infantil


“Comemora-se no dia 2 de Abril o Dia Internacional do Livro Infantil. Esta data, festejada desde 1967, foi escolhida pelo International Board on Books for Young People (IBBY) por celebrar o nascimento do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen.

Desde então, todos os anos um país diferente escolhe um tema, cria uma ilustração e redige uma mensagem de incentivo à leitura e chamada de atenção sobre o valor dos livros para crianças.

Imagine Nations Through Stories é o tema que serve de inspiração à mensagem e ao cartaz deste ano, com origem na Irlanda.

A efeméride é assinalada em todo o mundo por bibliotecas, escolas e outras instituições, onde escritores e ilustradores marcam presença e os mais jovens vivem a alegria e o prazer do convívio com os livros e os seus autores.” fonte RBE

Dia Internacional do Livro Infantil


Comemora-se hoje, dia 2 de abril, o Dia Internacional do Livro Infantil. Nesse aspeto não podíamos deixar de fazer referência ao prémio atribuído a Catarina Sobral, ilustradora da editora Orfeu Negro. Nada mais nada menos que o prémio internacional de ilustração, atribuído pela Feira do Livro Infantil de Bolonha (Itália), com o livro O meu avô. Aqui fica o vídeo.

O COPO – atividades paralelas à Batalha de Leitura | Poesia


 

 

 

 

cartasCOPOFoi no dia 27 de março que os COPO estiveram na biblioteca municipal de Caldas da Rainha para apresentar o espetáculo “Seleção Nacional de Poesia”, integrado nas atividades paralelas à Batalha de Leitura | Poesia. Às duas sessões assistiram 212 alunos dos Agrupamentos de Caldas, Óbidos e Colégio Rainha D. Leonor, os selecionados na primeira fase da Batalha de Leitura, em turma.

A Ordem do Poço do Inferno – Nuno Matos Valente


O escritor Nuno Matos Valente, das Edições Escafandro, esteve na nossa escola no passado dia 26 de março, para apresentar o seu livro ” A Ordem do Poço Inferno”. Em duas sessões no qual estiveram presentes quatro turmas o autor falou do seu livro, do Mosteiro de Alcobaça, do percurso do livro até chegar às mãos do leitor e ainda de uma atividade curiosa e divertida chamada geocaching. As sessões em causa, ambas muto divertidas e interessantes para todos os presentes decorreram na biblioteca.

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Vencedores da Batalha de Leitura – 2º ciclo


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Está encontrado o vencedor da Batalha de Leitura | Poesia para o 2ºciclo. A vencedora da sessão, a aluna Margarida Perini (5ºB), que decorreu ontem, dia 19 de março, obteve os 10 pontos possíveis, distribuídos pelas duas leituras ( poema selecionado pelo aluno, poema selecionado pela biblioteca). Em segundo lugar classificou-se João Marques (6ºB) com 8 pontos e, finalmente, no terceiro lugar, João Figueiredo (5ºI) com 7 pontos. A concurso estiveram 19 alunos. A biblioteca agradece a todos os participantes, aos

Semana da Leitura 2014


Entre os dias 10 e 21 de março, as bibliotecas escolares do Agrupamento de Escolas D. João II irão comemorar a Semana da Leitura. De entre as atividades previstas destaque para:

  • Final da Batalha de Leitura | Poesia ( edição 2º e 3º ciclo);
  • Música na Biblioteca;
  • Concurso PIVOT;
  • Feira “Troca Livros”;
  • Cinema;
  • Família a Ler;
  • Um Pequeno Grande Escritor;
  • Workshop de construção de marcadores;
  • Ler, Lire, Read, Leer; Lesen

 

Aristides de Sousa Mendes – conhecer mais


Aristides de Sousa Mendes tem o seu lugar reservado na história da 2ª Guerra Mundial pelas melhores razões. Com efeito, foi este homem, com a sua coragem e determinação que salvou a vida a milhares de judeus que de outra forma teriam acabado vitimas dos campos de concentração (fala-se em cerca de 30000). Aristides fê-lo contra a vontade das autoridades portuguesas e acabou por pagar caro esta desobediência. Foi expulso da carreira diplomática, afastado de qualquer actividade profissional, sendo ostracizado pelos seus pares, familiares e amigos. Os filhos, perseguidos e não podendo encontrar trabalho em Portugal, são obrigados a emigrar. Fonte: Fundação Aristides de Sousa Mendes | http://www.fundacaoaristidesdesousamendes.com/index.php?option=com_content&view=article&id=55&Itemid=53&lang=pt

Mais informação  clica nos nomes abaixo:

 Fundação Aristides de Sousa Mendes

Museu Virtual Aristides Sousa Mendes

Steven Spielberg Film and video archive 

Museu Judaico – Berlim (em língua inglesa)